Amanhã tem nota do Sinte-RN nos jornais
Dentro da campanha de esclarecimento do final da greve, o Sinte-RN divulga amanhã uma nota nos jornais Tribuna do Norte e Jornal de Fato. Veja abaixo o texto na íntegra:
“Durante 36 dias, os trabalhadores em educação deram uma lição de resistência e luta. Como sempre, as melhorias só vieram com a greve. Reerguemos a carreira do magistério que estava prestes a ser extinta; conquistamos o pagamento de dívidas que vinham rolando desde o início dos anos 90 e as promoções, enfim, começaram a ser feitas. Na contabilidade do Sindicato, de cada três professores dois sentirão no seu contracheque os efeitos positivos da nossa luta, de abril até agosto.
Contudo, o que conseguimos arrancar depois de tanta luta foi muito pouco em relação à gigantesca dívida do governo para com os trabalhadores em educação. Esta constatação se agrava mais ainda quando a avaliamos sob a ótica dos funcionários, aposentados e profissionais em final de carreira.
As pressões da categoria através da diretoria do Sinte-RN não foram suficientes para sensibilizar o governo sobre os direitos desses profissionais. O que nos foi negado mostra que o Governo do Estado não prioriza a educação pública, não valoriza os funcionários da educação e não respeitou os aposentados.
As escolas continuam sucateadas e muitos estudantes continuarão sem aula por que o Governo não contrata novos professores. Alunos estão sendo obrigados a assistir aulas dadas por outros alunos, contratados pelo governo como “estagiários”.
O resultado dessa situação despenca sobre os ombros dos estudantes e pode ser medido nos baixos índices da qualidade da educação e até nos problemas de saúde enfrentados pela categoria, que acumula doenças da profissão, como depressão, calo nas cordas vocais e alergias.
Este quadro está tirando o estímulo de quem já trabalha na educação e de quem está pensando em ingressar no magistério. Em vários estados, as vagas estão sobrando nos cursos de licenciatura. Se essa situação continuar, os estudantes ficarão sem aulas, não por causa de paralisações temporárias, e sim pela falta definitiva de profissionais para dar aulas.
Portanto, ao defenderem seus direitos, os professores e demais trabalhadores em educação estão lutando por muito mais que apenas salários. Estão lutando pela sobrevivência da escola pública. E essa luta não se encerra com a greve.
Aos pais e alunos, fica nossa gratidão pelo apoio que nos foi dado durante a greve. Fica também o nosso compromisso de continuar defendendo o ensino público do Rio Grande do Norte.”
Dentro da campanha de esclarecimento do final da greve, o Sinte-RN divulga amanhã uma nota nos jornais Tribuna do Norte e Jornal de Fato. Veja abaixo o texto na íntegra:
“Durante 36 dias, os trabalhadores em educação deram uma lição de resistência e luta. Como sempre, as melhorias só vieram com a greve. Reerguemos a carreira do magistério que estava prestes a ser extinta; conquistamos o pagamento de dívidas que vinham rolando desde o início dos anos 90 e as promoções, enfim, começaram a ser feitas. Na contabilidade do Sindicato, de cada três professores dois sentirão no seu contracheque os efeitos positivos da nossa luta, de abril até agosto.
Contudo, o que conseguimos arrancar depois de tanta luta foi muito pouco em relação à gigantesca dívida do governo para com os trabalhadores em educação. Esta constatação se agrava mais ainda quando a avaliamos sob a ótica dos funcionários, aposentados e profissionais em final de carreira.
As pressões da categoria através da diretoria do Sinte-RN não foram suficientes para sensibilizar o governo sobre os direitos desses profissionais. O que nos foi negado mostra que o Governo do Estado não prioriza a educação pública, não valoriza os funcionários da educação e não respeitou os aposentados.
As escolas continuam sucateadas e muitos estudantes continuarão sem aula por que o Governo não contrata novos professores. Alunos estão sendo obrigados a assistir aulas dadas por outros alunos, contratados pelo governo como “estagiários”.
O resultado dessa situação despenca sobre os ombros dos estudantes e pode ser medido nos baixos índices da qualidade da educação e até nos problemas de saúde enfrentados pela categoria, que acumula doenças da profissão, como depressão, calo nas cordas vocais e alergias.
Este quadro está tirando o estímulo de quem já trabalha na educação e de quem está pensando em ingressar no magistério. Em vários estados, as vagas estão sobrando nos cursos de licenciatura. Se essa situação continuar, os estudantes ficarão sem aulas, não por causa de paralisações temporárias, e sim pela falta definitiva de profissionais para dar aulas.
Portanto, ao defenderem seus direitos, os professores e demais trabalhadores em educação estão lutando por muito mais que apenas salários. Estão lutando pela sobrevivência da escola pública. E essa luta não se encerra com a greve.
Aos pais e alunos, fica nossa gratidão pelo apoio que nos foi dado durante a greve. Fica também o nosso compromisso de continuar defendendo o ensino público do Rio Grande do Norte.”
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