terça-feira, 31 de março de 2009

NOTAS SOBRE A GREVE DA EDUCAÇÃO

O desgaste do Secretário

Falando ontem pela TV União à deputada Fátima Bezerra elencou entre os petistas que poderão compor a chapa majoritária do sistema governista em 2010 o nome do Secretário de Educação Ruy Pereira (foto).Politicamente não seria uma boa medida do partido expor o Dr. Ruy, que passou a viver situação nada confortável com o endurecimento de postura contra a greve dos educadores estaduais. Poderia ter o mesmo destino, de quando foi candidato a suplente de senador de Fernando Bezerra em 2006.


A Educação e a ironia das ironias
Enquanto o governo do estado, tido como "socialista"(GRIFO NOSSO) endurece contra o movimento grevista dos professores, inclusive acenando com o desconto de salários, submetendo o Secretário Ruy Pereira do PT a uma situação vexatória, em Currais Novos muito antes de se falar em greve, o prefeito do DEM Geraldo Gomes chegou ao entendimento com os educadores, quanto ao pagamento do Piso e outras vantagens. Se essas ameaças que o governo Wilma fez aos educadores tivesse sido Geraldo Gomes, com toda certeza alguns petistas mais radicais, notadamente aqueles inconformados com o resultado eleitoral de 2008 já teriam até ameaçado fazer greve de fome.
Postado por Blog do Vlaudey Liberato

segunda-feira, 30 de março de 2009

oposição no sinte rn


Luta Sindical no RN: vitórias x derrota
Por Ilo Fernandes
O ano de 2008 foi ano de eleição marcado por greves dos Funcionários públicos nas diversas esferas. Porém nos anos anteriores tivemos a greve da Polícia Militar que acabou com aumento de 100% divido em três parcelas, mas com prisões, expulsões sumárias de alguns policiais e posteriormente dos lideres Cabo Joás e da Sargento Regina. A polícia Civil também conquistou aumento expressivo, como os médicos do RN que dependendo da carreira conquistaram até 400% de aumento, depois foi a vez dos médicos integrantes das cooperativas conseguirem aumento. Já no ano de 2008 o Sinai deflagrou greves no Detran, Emater, na Fundac e no Ipern com os seguintes resultados(foram os acordos fechados na época conforme noticiado na Imprensa): os 287 servidores efetivos do quadro de funcionários do Detran-RN receberão 13% de aumento, que será incorporado a partir do salário de outubro, cerca de 70 técnicos (contratados em 2006) receberão 22% de aumento a partir do salário de junho, para depois ter os vencimentos reajustados de acordo com o novo aumento, conseguiu também Promoções do plano de carreira e compromisso para concurso em 2009; a Emater conseguiu 11% de aumento; para Fundac e Ipern foram prometidos apenas data para implantação do Plano de Carreira. Posteriormente tivemos a greve dos Médicos da Prefeitura do Natal deflagrada pelo Sindsaúde que culminou com reajuste de 25% mais um plus(gratificação ao salário) de R$300,00 já para os salários do mês de julho. Outros funcionários da Saúde acabaram beneficiados com aumento e gratificação. Diante desta conquista propomos uma reflexão sobre a luta Sindical dos Professores do RN. Por que a greve dos Professores do RN no ano de 2007 nada conseguiu?? Será incompetência do Sinte-RN? Estaria a diretoria do Sinte-RN cansada e apática? Seria os diretores do Sinte-RN Sindssauros(Sindicalistas dinossauros)? Ou será que o Sinte-RN é governo?? Junte-se a nossa luta! Venha fazer parte da Oposição no Sinte-RN! Filie-se pra mudar! Por um Sinte-RN independe e de luta!!

AVALIAÇAO DE DESEMPENHO (Fusão: Dário e Luciana)

Este famigerado Sistema de Avaliação ainda é uma realidade. Em 2009 vamos passar mais uma vez por esse Inferno de Dante. Tudo porque a Direção do SINTE não deu ouvidos à categoria e não programou a luta para derrotar essa política. A categoria foi clara, os professores de Natal responderam Não para essa avaliação unilateral e disseram: “Queremos uma avaliação do sistema de ensino que contribua para a melhoria da qualidade da educação oferecida na capital”.
Apenas o professor foi avaliado. As condições de trabalho, a infra–estrutura da rede, a realidade social dos envolvidos (pais, alunos, educadores), a valorização salarial, as condições oferecidas para os professores se qualificarem, o Prefeito e a Secretária Justina Iva, não foram avaliados.
Infelizmente, a direção do Sindicato limitou-se a acusar a Oposição e ao mesmo tempo tentar corrigir com uma ação judicial o “erro cometido pela SME”, quando reprovou mais de novecentos professores.
No Estado não vai ser diferente. A Lei Complementar nº 322 de 11/01/2006: Estatuto e Plano de Cargos, Carreira instituiu a Avaliação de Desempenho no artigo 33.
Esses Sistemas de Avaliação da Prefeitura e do Estado só servem para transformar as escolas em arenas de competição e de disputa por pontuação entre os profissionais. Servem para desumanizar as relações sociais e destruir gradativamente as relações de camaradagem entre os trabalhadores. Além de negar direitos duramente conquistados e responsabilizar os trabalhadores, principalmente os professores, pelo caos na educação que foi e está sendo promovido por sucessivos governos, como os de Lula, Vilma, Carlos Eduardo, Micarla e demais prefeitos.

Nada de acomodação, submissão e rendição. O caminho é a luta! Greve Já!

A Direção do SINTE é cúmplice dos ataques neoliberais de Lula, Vilma, Carlos Eduardo e agora, Micarla de Souza. A Direção não defende mais os interesses políticos e econômicos da categoria. Ela defende os interesses desses governos e seus partidos (PT, PC do B, PSB e outros), nem organiza a categoria para lutar contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores, dos pais e dos alunos.
A Direção se quer denuncia o Ministério Público e a Promotora da Educação que pressionam as direções das escolas a punirem com faltas os professores que participarem de assembléias e greves. Se quiserem participar terão que repor as aulas. O mesmo Ministério Público e a Promotora da Educação que acreditam que os 200 dias letivos são sagrados, não cobram da Governadora e dos prefeitos o cumprimento dos acordos de greves, as reformas nas escolas depredadas, o número de 25 alunos por sala , novos concursos públicos e um número maior de trabalhadores nas escolas. Eles também não vão até as ultimas conseqüências nos casos de corrupção desses governos, dos vereadores de Natal e do filho da Governadora. A Justiça não tem força contra eles. Ninguém é punido.

CNTE/CUT, tudo pelo Governo Lula

A CNTE e a CUT sabem perfeitamente que o Governo Lula, o Congresso Nacional e o STF só irão atender a reivindicação de um Piso digno com referência no Salário do DIEESE para uma jornada de 20 ou 30 horas, se toda e qualquer negociação estiver amparada na mais firme mobilização nacional. Sabem que os trabalhadores terão que fazer uma forte greve nacional na educação.
Os trabalhadores também sabem que a CNTE e a CUT não lutam contra Lula nem contra os governadores e prefeitos que lhes dão apoio porque elas estão comprometidas com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com o Superavit Primário, as dívidas interna e externa, com o arrocho salarial. Pelo contrário, elas convocam os trabalhadores a se conformarem com o Piso de R$ 950,00 e a aceitarem o FUNDEB e o PDE, políticas neoliberais, como políticas que fortalecerão a educação. Isso tudo, evidentemente é uma afronta aos trabalhadores de todo o país, que de forma incansável lutam para resgatar a dignidade dos profissionais em educação e a dignidade da escola pública.
Para a Oposição CONLUTAS na Educação, o ponto de partida para a conquista do Piso do DIEESE, é unificar as campanhas salariais dos trabalhadores em educação de todo o país rumo á greve nacional. Não pode ocorrer como tem sido nos últimos anos, em que as lutas nos estados acontecem, mas ficam isoladas por causa do governismo da CNTE e da CUT.

ponto chave


Educação é ponto chave para disputa em 2010
29/03/2009 - Tribuna do Norte São Paulo (AE) -
Uma resposta política no xadrez eleitoral da campanha presidencial de 2010. Para pessoas ligadas à educação ouvidas pela Agência Estado, esse foi o significado da troca de comando no setor em São Paulo, com o ex-ministro Paulo Renato Souza assumindo o lugar de Maria Helena Guimarães de Castro. “Quando você circula nesse meio, fica impressionado com o quanto a campanha eleitoral já está nas ruas”, disse um educador que pediu anonimato. Nesse xadrez, do ponto de vista do governador José Serra, possível candidato tucano à Presidência, não há tempo a perder. O oponente, o governo federal, já deu mostras de que pretende capitalizar em cima do que considera sucessos no setor - ainda que a situação geral da educação no País continue para lá de precária. “A diferença é que a vida de ministro da Educação é bem mais fácil que a de secretário”, afirma Ilona Becskeházy, diretora-executiva da Fundação Lemann.Para Ilona, o ministro tem “vida fácil” porque não opera nenhuma grande rede de ensino. “As escolas federais atendem só 0,2% dos alunos do País. Vai pegar uma rede gigante, com aluno pobre, professores ruins, comprar briga com sindicatos...”Para Angela Soligo, coordenadora do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a ex-secretária teve sua cota de erros, política à parte. “Mas é verdade que as propostas do governo federal avançaram mais que as do Estado, embora estejamos longe de resolver os problemas da educação”.Para sustentar seu argumento, Angela passa longe de carros-chefes do governo Luiz Inácio Lula da Silva, como o aumento do financiamento ao estudante, via ProUni, a expansão da rede de universidades e escolas técnicas federais ou a ampliação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental, criado por Paulo Renato, para o ensino básico, graças ao Fundeb. “O Ministério da Educação investiu bastante em cidades do Nordeste, com verbas e consultores.” Para ela, quem trabalhou em cooperação com o MEC se deu bem. “Enquanto isso, São Paulo adotou uma oposição clara às políticas federais. Avanços não chegaram aqui.”Angela também acredita que pesou na troca de comando em São Paulo a distribuição de material didático com erros de geografia. “Professores já vinham criticando a qualidade do material, até em sala de aula, e a secretaria se omitia”. Para Ilona, a questão dos erros é irrelevante. “O problema foi a ousadia da proposta da Maria Helena. Foi como colocar um trem-bala na bitola da Santos-Jundiaí. Talvez, se a eleição fosse só em 2011, ela continuasse.”

sábado, 28 de março de 2009

VITÓRIA DOS PROFESSORES DE NATAL

Hoje acabou a greve do Município do Natal!
Ganhamos 12% apartir de Abril e mais 5% retroativo a Janeiro que serão pagos nos meses de Maio(5% de Janeiro), Junho(5% de Fevereiro) e Julho(5% de Março).Em Junho haverá negociação sobre o percentual de reposição rumo aos 34% pedidos de acordo com a previsão de receita da Prefeitura!Apartir de 2010 teremos reposição da inflação logo em 01 de Janeiro!Vale transporte concedidos ao Ensino Infantil e estudo sobre inseri-los no Plano de Carreira do Ensino Fundamental(Lei 058)!Nesta Assembléia falamos que a vitória era da base que foi contra a atual direção do Sinte visto que a direção unida pregou o fim da greve na Assembléia Anterior enquanto a base ouviu a Oposição e seus próprios membros e decidiu enfrentar a direção e permanecer em greve!! Então ao lutar, vencemos!!!! Vcs sabem qual a diferença entre um Sindicato ser Governo ou ser oposição?A diferença é entre a vitória ou a derrota.Veja o caso do município do Natal e veja o estado!No Município do Natal tivemos 12% de coreção e reposição salarial.Enquanto no estado estamos há anos sem nada, absolutamente nada!E como muito sabem no Estado, o Sinte é governo! Vejam o caso da Regional de Nova Cruz que na eleição passada era governo em Santo Antônio(anos sem aumento para o segmento II do Ensino Fundamental e depois pequeno percentual de aumento) enquanto no Município de Nova Cruz, onde o Sinte era oposição, teve aumento de 23% e também teve 14º e 15º salário!!Queremos o Sinte fora de qualquer Governo!Por um Sinte inependente dos Governos!Para que luta seja verdadeira e não um faz de conta.........Atenciosamente
Ilo Fernandes

CORTE DE PONTO NO ESTADO


SEEC quer cortar ponto de professores da rede estadual


Rodrigo Sena

GREVE -

Ruy Pereira diz que esgotaram todas as formas de negociação28/03/2009 -


Tribuna do Norte


O secretário estadual de Educação, Ruy Pereira, ameaçou cortar o ponto dos professores que estão em greve há 26 dias, caso não retornem às atividades na próxima semana. O anúncio foi feito ontem, quatro dias após o secretário afirmar em entrevista a uma emissora local que não iria tomar nenhuma medida de pressão contra o movimento grevista, já que o Governo Wilma de Faria “apostava no diálogo e na negociação”. Na assembleia realizada na manhã de ontem, os professores decidiram por unanimidade manter a paralisação, justificada com resistência do Governo em avançar nas negociações.
A coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), Fátima Cardoso, assegurou que a categoria não teme a um provável desconto salarial. “Se a governadora Wilma firmar o corte, ela estará confirmando o seu autoritarismo”, declarou. O secretário Ruy Pereira, entretanto, alegou que todas as possibilidades de negociação já foram esgotadas nos cinco encontros realizados nos dois últimos meses. “Consideramos legitima a luta do sindicato, mas o governo já cedeu no que podia”.
Ruy Pereira justificou que, durante todo esse tempo, respeitou o direito dos grevistas em negociações consideradas “respeitosas”. Agora, seria o momento de assegurar o direto dos mais de 300 mil alunos que estão sem aula, mesmo que para isso seja necessário tomar medidas mais duras. “O Governo vai garantir as aulas, conforme assegurado na Constituição. E para isso, vamos tomar todas as medidas necessárias”, destacou.
De acordo com o secretário de Educação, o Governo assegurou uma letra (correspondente a 5% do salário) para 18.298 educadores a partir de abril. Além disso, prometeu pagar todas as promoções horizontais acumuladas desde a implantação do Plano de Cargos Carreiras e Salários, valor correspondente a R$ 10 milhões. Ruy Pereira lembrou não há como ampliar os benefícios, já que o Estado vai perder cerca de R$ 400 milhões na arrecadação deste ano. “Quando o Estado se recuperar financeiramente, voltaremos às negociações. Até então é temerário, sob pena de futuramente não poder honrar seus compromissos”.
Os professores insistem na luta pelo aumento salarial de 17%, assim como a inclusão de todos os profissionais da educação no plano de carreira da categoria, o que incluiria os educadores infantis. Outra reivindicação é o cumprimento deste plano de carreira e incorporação das gratificações ao salário dos profissionais. O movimento recebeu o apoio declarado do deputado estadual Fernando Mineiro, que pela primeira vez - desde o início da greve – participou da assembleia. Ele enfatizou que, apesar de ser governista, não apóia a postura atual do governo perante à paralisação. A próxima assembléia está prevista para terça-feira (31) às 14 horas, na Praça em frente ao Palácio da Cultura. Antes disso, os professores se reúnem na segunda-feira (30), quando promovem um “panelaço”, a partir das 8 horas, em frente à Secretaria Estadual de Educação.
Rede municipal retoma aulas na segunda-feira
Os alunos da rede municipal de ensino terão aula a partir desta segunda-feira. Após 26 dias de paralisação, os professores decidiram ontem à tarde suspender a greve, em votação quase unânime realizada durante assembleia na Escola Estadual Winston Churchill. A decisão foi motivada pelos avanços na negociação convocada pela própria Prefeitura do Natal, na tarde de quinta-feira.
A prefeita Micarla de Souza se comprometeu em retirar as ações judiciais contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN), bem como ampliar o diálogo com a categoria.
“Houve um avanço significativo. Agora vamos nos manter na vigilância permanente para o cumprimento das proposta”, avaliou a coordenadora do Sinte, Fátima Cardoso. As medidas resultantes da negociação foram registradas em ofício distribuído a todos os professores presentes na assembleia, o que motivou a votação – com apenas um voto contra – pela suspensão do movimento.
Dentre os avanços estão o pagamento retroativo de 5% das perdas salariais, considerando a partir do mês de janeiro; a discussão do piso salarial de acordo com o Plano de Carreira; a apresentação de uma proposta de emenda à lei da data base para o mês de janeiro de 2010; a retirada das ações judiciais decorrentes da greve, e a instalação de uma Mesa Permanente de Negociações, a partir do dia 30 de junho de 2009. Ficaram mantidas, ainda, a proposta a extensão dos vales-transportes aos educadores infantis, e a futura incorporação destes profissionais ao Plano de Cargos, Carreira e Salários.


NOTÍCIAS DA GREVE

Na Assembléia do Sinte da Rede Estadual de ontem(27/03) aconteceu fato estranho e inaceitável.Quando já estava nos Encaminhamentos, o diretor João Oliveira pegou o microfone e solicitou como encaminhamento que Assembléia mandasse que a parte da Direção do PT(que controla o Sinte) pagar despesa de viagem a Mossoro num carro particular de membro da CTB. Fátima Cardoso respondeu que não pagaria pois a despesa não foi autorizada em Assembléia como manda o estatuto e que a viagem não era a serviço do Sinte e sim por motivos alheios!!Iniciou um bate boca e José Teixeira encerrou a Assembléia abrutamente. Porém houve tumulto na mesa e quase sairam no tapa com José Teixeira que precisou sair escoltado por outros membros da Diretoria do Sinte.Ressaltamos que a CTB(cerca de 30% do Sinte) rompeu com o resto da Diretoria e foi alijada de cargos, funções e benesses sindicais!!

sexta-feira, 27 de março de 2009

3ª CATEGORIA

Um servidor de terceira categoria

Não há saída para o Brasil.Definitivamente, este é um país de merda, uma republiquetadominada pela corrupção generalizada, onde os poderesforam contaminados pela mais terrível e imunda bactériado planeta: a imoralidade.Gerações inteiras estão condenadas no Brasil, cujosgovernos - não importa a ideologia do mandatário - nãodão a menor importância à Educação, única mola propulsorade desenvolvimento e futuro.Os professores ganham miséria no país inteiro, enquantosalários nababescos são pagos a vereadores, prefeitos,secretários, deputados, senadores, juizes, promotores eoutros doutores que muitas vezes são apenas formadosna matéria suja e comum à quadrilha toda.Os professores viraram servidores de menor importânciana estrutura de poder do Brasil. Não tem condições dignasde trabalho e assim deixam de formar corretamente umajuventude que fica ao sabor das irresponsabilidades oficiais.Em Natal, por mau exemplo, nem greve o magistério tem mais direito. Uma sentença judicial - dada por um juiz que decerto não tem os mesmos problemas dos professores - considerou a greve um ato abusivo.Era só o que faltava. Além de desvalorizados comocategoria do serviço público, os mestres também sãoagora um caso claro e legal de abuso.do blog de Alex Medeiros

MULTA: DIZ JUSTIÇA

MULTA DE 50 MIL POR ABUSO
Procuradoria pede multa de R$ 50 mil por descumprimento de professores em Natal
O município quer elevar para R$ 50 mil o valor da multa diária pelo descumprimento, por parte dos professores, da determinação judicial que determina o fim do movimento. A solicitação está na petição encaminhada pelo procurador geral de Natal, Bruno Macêdo, ao juiz da 4ªVara da Fazenda Pública, Cícero Martins. Segundo Bruno, o descumprimento da determinação judicial por parte do sindicato dos professores foi decisivo para que essa petição fosse encaminhada ao juiz. ‘‘Decidimos encaminhar essa petição porque não entendemos como pessoas com um alto nível intelectual estão descumprindo uma ordem judicial. O cumprimento dessa determinação não poderia ter sido pauta para a assembléia da categoria. Isso é um grave atentado a ordem jurídica e ao poder judiciário potiguar’’, avalia. O procurador acredita que em até 48 horas o juiz Cícero Martins deve dar algum parecer acerca dos pedidos. Sobre o corte no ponto dos professores grevistas - iniciado ontem -, o procurador disse que a atitude foi sugerida ao secretário de Educação, Elias Nunes, na última terça-feira, já que o sindicato desobedeceu a ordem judicial de paralisar imediatamente a greve da educação. ‘‘Como o sindicato não obedeceu a ordem judicial de paralisar a greve, mesmo sujeito a pagar multa diária de R$ 5 mil, orientamos que a secretaria cortasse o ponto dos professores faltosos. Como eles estão insistindo na paralisação mesmo diante de todas as explicações da secretaria, encaminhamos pedido ao juiz para que a multa diária, para cada dia em que a ordem seja descumprida, seja de R$ 50 mil’’, explicou o procurador.

WILMA x PROFESSORES

WILMA X PROFESSORES
Wilma de Faria tacha greve de irresponsável
Publicado no Dia 25/03/2009Carlos Skarlack Raul Pereira
Governadora Wilma enfrenta manifestantes da educação em Mossoró"Irresponsabilidade". Foi o esse o termo usado pela governadora Wilma de Faria (PSB), para definir a greve dos professores da rede estadual de ensino. A declaração foi feita durante a chegada da governadora e sua comitiva ao Garbos Hotel, onde concederia uma entrevista coletiva, às 11h20. Wilma de Faria foi recebida por um protesto comandado pelo sindicalista José Aldeirton, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE). Portando cartazes e faixas, com palavras de ordem contra a governadora, um grupo de professores grevistas, acusava através de um carro de som, que o Governo do Estado não paga o piso salarial proposto pelo Governo Federal. A governadora, ao descer do carro oficial, foi direto ao encontro dos manifestantes, que ocupavam a entrada principal do hotel, por onde Wilma e demais autoridades entrariam para o auditório do Garbos, onde seria concedida uma entrevista coletiva. Depois de ouvir algumas cobranças de José Aldeirton, Wilma pediu o microfone que era usado pelo sindicalista, e fez um rápido, porém, duro discurso. "Eu não posso permitir que os alunos do Rio Grande do Norte fiquem sem aula, pois essa greve é uma irresponsabilidade", declarou. Cara a cara com Aldeirton e demais manifestantes, Wilma apresentou um breve relato sobre o piso que é pago pelo Governo do Estado aos profissionais da educação. Ela reafirmou que o Rio Grande do Norte é o Estado que paga melhores salários no Nordeste. "Desafio a que vocês apresentem números que provem que nós não pagamos o piso nacional e que não temos os melhores salários em nível nacional", disse a governadora. Ela acrescentou que o G overno paga melhores salários, até mesmo que escolas particulares do Estado. Wilma afirmou que só vai negociar com o Sinte e os grevistas, depois que a categoria voltar ao trabalho. "Não posso permitir que essa irresponsabilidade continue", declarou a governadora, numa referência a greve dos professores do Estado. Neste momento, um grupo de pessoas que acompanhavam a governadora, aplaudiu o discurso. Ela devolveu o microfone, e caminhou para o interior do Hotel, ouvindo uma série de impropérios dos professores grevistas. Wilma diz que não vai receber professores em Mossoró A governadora Wilma de Faria rejeitou o pedido feito pelo Sinte, de Mossoró, para que ela receba uma representação dos grevistas em nível local. "Eu preciso saber do secretário (de Saúde do Estado) Ruy Pereira, como é que está a negociação em Natal", disse Wilma, descartando receber o Sinte de Mossoró para tratar da pauta de re ivindicações dos grevistas. A governadora considerou que o caminho natural, é o Sinte do Estado, com base em Natal, negociar com o secretário de Educação, Ruy Pereira, para que se chegue a um acordo e os professores voltem ao trabalho. Wilma não descarta adotar medidas contra os grevistas, como já aconteceu com a Prefeitura de Natal, que recorreu ao Poder Judiciário que decretou a greve na capital, como ilegal. O Sinte promete continuar em greve e protestando.