PORQUE A GREVE DO ESTADO FOI DERROTADA
A greve do Estado foi derrotada e mais uma vez a Direção do nosso sindicato foi responsável. A direção do SINTE deixou claro que sua função é defender os interesses dos governos Lula e Vilma, ou seja, há muito tempo ela abandonou a defesa de uma educação pública de qualidade e a defesa dos interesses econômicos e políticos dos trabalhadores em educação. Do inicio da greve em 02 de março, até seu final em 06 de abril, a Direção atuou com objetivo de não fortalecer o movimento grevista, e para alcançar tal objetivo atuou da seguinte maneira.
A Direção fez questão de expor nas assembléias que estava dividida, que esta divisão não era em torno das melhores propostas para construir uma greve forte capaz de derrotar o governo Vilma. A divisão, as divergências e vários bate-bocas que por pouco não se transformaram em luta corporal entre os dirigentes eram na verdade por questões burocráticas e políticas partidárias em torno de qual grupo é mais governista, os membros da Direção que são do PT ou os que são do PC do B.
Mais uma vez, quando a categoria entra em greve e demonstra disposição de continuar na luta, Fátima Bezerra e Mineiro entram em cena. A Direção que é controla por esses parlamentares, imediatamente executa suas ordens, ou seja, ela passa a defender o fim da greve defendendo propostas cada vez mais rebaixadas, alegando que a grande maioria retornou ao trabalho e por isso não tem sentido continuar em greve, portanto, é melhor aceitar qualquer proposta do governo porque significa uma vitoria.
Fiel a esses parlamentares e ao governo Vilma, a Direção não escondeu sua condição de governista, defendeu Fátima e Mineiro e jurou que PT e PC do B são aliados dos trabalhadores em educação e que o verdadeiro inimigo da categoria não são esses parlamentares nem esses partidos, mas o Secretário de Educação Rui Pereira do PT. A Direção, inclusive, num jogo de cena que não convenceu ninguém apresentou em uma das assembléias moção contra o Secretário Rui Pereira pedindo sua expulsão do PT e sua exoneração do cargo. A governadora Vilma, Fátima e Mineiro não atenderam ao pedido da Direção.
Em momento algum a Direção organizou a luta, em todos os momentos distorceu a realidade em relação ao número das escolas paradas em Natal e das escolas paradas nas Regionais, e o mais grave, não cumpriu as deliberações aprovadas nas assembléias, principalmente quando suas propostas eram derrotadas pela categoria.
Um dentre tantos exemplos de desrespeito à vontade da categoria foi a deliberação por repetidas vezes em assembléias, de que, a Direção deveria veicular nota na televisão para comunicar a população que o governo Vilma não estava atendendo nenhuma das nossas reivindicações, e que, além de mentir ainda divulgava na mídia nota com objetivo de desmoralizar os trabalhadores em educação diante da sociedade ao mesmo tempo em que ameaçava a categoria com desconto dos dias parados se não voltassem imediatamente ao trabalho.
A greve do Estado foi derrotada e mais uma vez a Direção do nosso sindicato foi responsável. A direção do SINTE deixou claro que sua função é defender os interesses dos governos Lula e Vilma, ou seja, há muito tempo ela abandonou a defesa de uma educação pública de qualidade e a defesa dos interesses econômicos e políticos dos trabalhadores em educação. Do inicio da greve em 02 de março, até seu final em 06 de abril, a Direção atuou com objetivo de não fortalecer o movimento grevista, e para alcançar tal objetivo atuou da seguinte maneira.
A Direção fez questão de expor nas assembléias que estava dividida, que esta divisão não era em torno das melhores propostas para construir uma greve forte capaz de derrotar o governo Vilma. A divisão, as divergências e vários bate-bocas que por pouco não se transformaram em luta corporal entre os dirigentes eram na verdade por questões burocráticas e políticas partidárias em torno de qual grupo é mais governista, os membros da Direção que são do PT ou os que são do PC do B.
Mais uma vez, quando a categoria entra em greve e demonstra disposição de continuar na luta, Fátima Bezerra e Mineiro entram em cena. A Direção que é controla por esses parlamentares, imediatamente executa suas ordens, ou seja, ela passa a defender o fim da greve defendendo propostas cada vez mais rebaixadas, alegando que a grande maioria retornou ao trabalho e por isso não tem sentido continuar em greve, portanto, é melhor aceitar qualquer proposta do governo porque significa uma vitoria.
Fiel a esses parlamentares e ao governo Vilma, a Direção não escondeu sua condição de governista, defendeu Fátima e Mineiro e jurou que PT e PC do B são aliados dos trabalhadores em educação e que o verdadeiro inimigo da categoria não são esses parlamentares nem esses partidos, mas o Secretário de Educação Rui Pereira do PT. A Direção, inclusive, num jogo de cena que não convenceu ninguém apresentou em uma das assembléias moção contra o Secretário Rui Pereira pedindo sua expulsão do PT e sua exoneração do cargo. A governadora Vilma, Fátima e Mineiro não atenderam ao pedido da Direção.
Em momento algum a Direção organizou a luta, em todos os momentos distorceu a realidade em relação ao número das escolas paradas em Natal e das escolas paradas nas Regionais, e o mais grave, não cumpriu as deliberações aprovadas nas assembléias, principalmente quando suas propostas eram derrotadas pela categoria.
Um dentre tantos exemplos de desrespeito à vontade da categoria foi a deliberação por repetidas vezes em assembléias, de que, a Direção deveria veicular nota na televisão para comunicar a população que o governo Vilma não estava atendendo nenhuma das nossas reivindicações, e que, além de mentir ainda divulgava na mídia nota com objetivo de desmoralizar os trabalhadores em educação diante da sociedade ao mesmo tempo em que ameaçava a categoria com desconto dos dias parados se não voltassem imediatamente ao trabalho.
O APRENDIZADO DA CATEGORIA: OPOSIÇÃO À DIREÇÃO DO SINDICATO.
A greve do Estado iniciou unificada com a dos professores de Natal e aconteceu em uma conjuntura de crise econômica mundial, portanto, adversa aos trabalhadores, tanto do ponto de vista econômico como de organização política. Nas crises mais agudas do capitalismo a burocratização no movimento sindical se expressa com força através do comprometimento da maioria das direções dos sindicatos e das Centrais com os governos e patrões. A CUT, Força Sindical, CTB, CGT e NCST são exemplos vivos de entidades governistas e patronais, mas no caso da greve do Estado citamos o SINTE, CNTE, CUT e CTB porque as mesmas declaram-se publicamente apoiadoras dos governos Lula, Vilma de Faria e até recentemente de Carlos Eduardo.
Porém, apesar da conjuntura adversa e das direções governistas dessas entidades sindicais, a greve do Estado ajudou os trabalhadores a avançarem na consciência política. Suas experiências nas lutas transformaram a insatisfação e a desconfiança na direção do SINTE em Oposição. Isto significa que não há apenas uma Oposição ao SINTE. O avanço da consciência, resultado da participação na greve produziu um movimento que se tornou muito mais amplo. Agora é uma grande massa de trabalhadores que se organiza e faz Oposição sistemática à Direção do SINTE que é composta pela CUT e CTB.
A contradição que surge da greve do Estado é a ampliação e o fortalecimento do sentimento de descrédito na Direção do nosso sindicato. Os trabalhadores em educação demonstraram na prática que não dependem mais desta Direção para organizar suas lutas e que qualquer conquista, por menor que possa ser, a partir deste momento, só acontecerá quando a Burocracia governista da CUT e da CTB que dirige o SINTE for derrotada completamente.
Os trabalhadores em educação deram exemplos práticos de que queriam resistir. Na medida em que a Direção se negava a encaminhar inúmeras atividades aprovadas nas assembléias muitos desses trabalhadores em educação nos locais de trabalho demonstraram iniciativa organizando atividades com as comunidades que eram verdadeiras lições de luta construídas a partir dos princípios da democracia operária.
Convidamos todos os trabalhadores em educação que sentem a necessidade de mudar o SINTE e que acreditam que ele pode voltar a ser de fato da categoria, a se somarem à Oposição Unificada para construirmos um grande movimento nas escolas e nos demais locais de trabalho para que possamos eleger uma Direção combativa, independente e de luta. A eleição acontecerá provavelmente em junho/2009, nesse sentido, assim como na greve foi preciso construir um forte movimento de resistência na base da categoria contra a Direção governista, também na eleição será preciso que a categoria construa um amplo e forte movimento de apoio à Oposição Unificada para impedir, inclusive, as fraudes eleitorais muito comuns nas eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Educação.
OPOSIÇÃO UNIFICADA
PARTICIPE DO SEMINÁRIO DA OPOSIÇÃO UNIFICADA NO DIA 25 DE ABRIL
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