Os trabalhadores da educação de Ceará-Mirim estão dispostos a manter firme a greve iniciada no mês passado. No entendimento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Ceará-Mirim (Sinte), a prefeitura não avançou muito nas negociações da última audiência, na sexta-feira passada. De acordo a coordenadora do sindicato, Ana Célia, “a pauta de reivindicações está longe de ser atendida”.
O prefeito Antônio Peixoto (PR) afirmou que pagaria 50% do 13º salário em setembro e que veria a possibilidade de atender o restante da pauta. No caso das denúncias contra os péssimos serviços da empresa que faz o transporte escolar, o prefeito disse que vai apurar os problemas. Sobre o reajuste salarial de 65% da categoria e o fim do contrato milionário com a empresa terceirizada Realce Terceirização e Construção, Antônio Peixoto afirmou apenas que consultaria o Tribunal de Contas para saber se seria possível o aumento de salário e a contratação de pessoal sem a empresa.
Quanto à questão da Insalubridade, a situação é a mesma das outras reivindicações. Continua sem avanços. A prefeitura disse que vai solicitar do Ministério do Trabalho um laudo para avaliar a necessidade ou não de pagar o direito. E a construção de refeitórios nas escolas do município só terá um cronograma no final de agosto.
O sindicato fará amanhã, às 8 horas, na sede do Sinte, uma assembléia de avaliação da audiência com o prefeito, além de discutir a continuação da greve, visto que as negociações não avançaram.
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