terça-feira, 16 de junho de 2009

Três Perguntas Para Dalva Rabelo

ENTREVISTA: "A direção do Sinte tentava desmanchar o que a categoria decidia em assembleia."

Professora de Língua Portuguesa e componente da Chapa 2, Dalva Rabelo falou sobre o piso salarial, os direitos dos trabalhadores e o burocratismo da atual direção


Educador em Luta - Nas últimas greves, a direção do SINTE desrespeitou a democracia sindical e se recusou a cumprir as deliberações da categoria. O que a Oposição Unificada pensa disso?

Dalva Rabelo - Pensamos que essa é uma postura de quem se aliou ao governo para derrotar os trabalhadores. Na greve passada, a direção do sindicato tentava desmanchar o que a categoria decidia nas assembleias. Passavam dizendo que as escolas iam voltar. Tem uma cena que mostra bem o burocratismo dessa direção. Durante uma assembleia, a categoria queria continuar na luta, mas a direção resolveu decretar o fim da greve e até tomou o microfone das mãos da oposição.

Educador em luta - Quais são as principais propostas da Chapa 2 para a eleição do SINTE?

Dalva Rabelo - O carro-chefe de nossa campanha é a defesa de um sindicato combativo, democrático e independente dos governos. Defendemos, também, a luta por um Plano de Carreira que contemple as necessidades dos professores e incorpore os funcionários das escolas. Além disso, lutamos pelo piso salarial do DIEESE.

Educador em Luta - Ainda sobre o piso salarial dos trabalhadores em educação, como a Oposição Unificada vê realmente essa questão?

Dalva Rabelo - A Chapa 2 luta por um piso salarial para uma jornada de 20 horas. Defendemos que o piso do profissional em início de carreira seja de R$ 1.972, como afirma o DIEESE, e que as correções salariais sejam garantidas junto às promoções horizontais e verticais. Isso irá permitir não só uma melhora na vida do trabalhador como também uma melhor formação profissional.

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