quinta-feira, 30 de abril de 2009

REDE ESTADUAL NA LANTERNA


De Demétrio Weber:
A falência das redes públicas estaduais de ensino é o resultado que emerge dos últimos números do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2008). Entre as mil escolas do país com piores notas no último exame, realizado ano passado, 965 são das redes estaduais. Na ponta de cima do ranking ocorre o inverso: os colégios estaduais são apenas 36 entre os mil com melhor desempenho. Ou seja, somente 3,6%, embora 85% dos estudantes de nível médio no país frequentem estabelecimentos mantidos por governos estaduais. O segmento privado domina o topo da lista, com 905 dos mil melhores resultados.As notas do Enem por escola estão disponíveis, a partir de hoje, na página do Ministério da Educação (MEC) na internet (mediasenem.mec.gov.br). Elas retratam a crise nas redes estaduais de ensino, justamente a instância responsável pelo ensino médio. Isso tudo acontece no momento em que o MEC propõe a substituição dos vestibulares por um novo Enem.No ano passado, fizeram o exame 2,9 milhões de candidatos, sendo 1,1 milhão de jovens que estavam no último ano do ensino médio. Eles frequentavam estabelecimentos de ensino regular, profissionalizante ou de educação de jovens e adultos, a chamada EJA (antigo supletivo).O Enem é voluntário e avaliou alunos de 20.174 escolas públicas e privadas (só entram no ranking escolas em que pelo menos dez alunos fizeram a prova). Dos mil colégios com piores notas, incluindo os de EJA, 993 são públicos (965 estaduais e 28 municipais) e sete particulares.
Com isto podemos concluir que as políticas públicas neoliberais dos governos Lula e Vilma e demais não têm resultados eficientes como aparece na propaganda oficial.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN

Alguns pontos retirados do seminário da oposição ao Sinte Rn


Denúncia das políticas neoliberais dos governos Lula e Vilma;

Por uma chapa independente e autônoma dos governos e patrões, socialista e de luta;

Insatisfação da categoria em relação à diretoria;

Desmascaramento da prática sindical da atual diretorial do sinte - RN,bem como seu governismo;

Resgate do sindicato para ser um instrumento da luta da categoria;

Democracia operária - a base controla a direção e não o inverso;

Introdução de conteúdo de formação política para a categoria;

Formação da chapa a partir de uma plenária de base;

Auto-financiamento da campanha;

Formação de uma coordenação geral da campanha - composta por 10 pessoas - já escolhidas durante o seminário do dia 25/04/09

ELEIÇÕES DO SINTE RN- OPOSIÇÃO

OPOSIÇÃO AO SINTE RN
Estamos articulando uma chapa da oposição para concorrer as eleições do SINTE que acontecerá em 17/06/2009, pois entendemos ser este o momento de grande oportunidade para tirarmos de nosso sindicato esta direção que já se aproxima de 25 anos a frente do mesmo e que hoje já não está mais preocupada em defender os nossos reais interesses e sim tem nos levados a algumas perdas de direitos, como veremos a seguir:Alterações nos métodos de aposentadoria que hoje só acontece vinculado o tempo de serviço com a idade: Grandes perdas salariais; achatamento na carreira (uma política de igualar o salário do iniciante com o fim de carreira; descumprimento com a efetivação de nossos direitos (é o caso do servidor não poder gozar suas licenças, encaminhar suas aposentadoria no tempo previsto, não efetivar os pagamentos de gratificações individuais, o sucateamento nas escolas com a substituição de professores por estagiários, desvalorização dos funcionários de escola quando já utiliza a política de terceirização no setor, fragmentação no quadro docente quando marginalizou os professores do quadro suplementar do plano de cargo carreiras e salário e agora nas últimas negociações tem mantidos excluídos os ASG, TED e TNS e agora os aposentados) e isso se for mantida essa direção governista que está ai toda essa situação irá permanecer e ainda virá coisa pior como será o caso da avaliação por desempenho que é como se fosse, a grosso modo, um cabresto para que não possamos seguirmos na carreira.Para evitar que isso tudo continue acontecendo, camaradas, é preciso lutarmos bastante neste momento no sentido de despertar os nossos colegas sócios para não votar em nenhuma chapa que contribui para que tudo isso continue acontecendo. Eu, peço a compreensão de todos para que não deixemos passar a oportunidade de mudarmos essa direção enganadora por uma direção que se propõe construir um sindicato que resista a esses governos e suas políticas que massacram os trabalhadores e que construa no interior da base várias ações de preparação para o enfrentamento.

Um fraterno abraço a todos e todas

Gabriel - regional de Umarizal sinte-RN

domingo, 26 de abril de 2009

indicações de documentários

Documentário filhos de bordéis - INDIA

Doc.Nascidos em bordéis_ Vencedor Oscar 2005
Torrent com legendas em port.
http://www.opensubtitles.org/pb/subtitles/241453/born-into-brothels-calcutta-s-red-light-kids-pbE-mulenascidos em bordeis emule.
Nascidos em BordéisEste ganhador do Oscar, mostra a vida de crianças do bairro da Luz Vermelha, em Calcutá. O aparente enriquecimento da Índia deixa de lados os menos favorecidos. Porém, ainda há esperanças. Os documentaristas Zana Briski e Ross Kauffman procuram essas crianças e munido de câmeras fotográficas pede para elas fazerem retratos de tudo que lhes chamam a atenção. Os resultados são emocionantes E enquanto as crianças vão descobrindo essa nova forma de expressar, os cineastas lutam para poder dar mais esperança, para as quais a pobreza é a maior ameaça à realização dos sonhos.

Torrent : http://www.mininova.org/tor/166117

Outra opção : http://www.megaupload.com/?d=7KXB5WX3

sexta-feira, 24 de abril de 2009

dia de luta da educação não existiu em Currais novos

dia de luta da educação não existiu em Currais novos
No dia Nacional de luta pela educação o sinte regional de Currais Novos deixa a cidade às moscas. Nem sequer um aviso na tv, um carro de som nas ruas. O que se viu foi o de sempre desmobilização e um dia de luta passado em branco. A cidade como pólo mais importante da região deveria ser o foco de debates e mobilizações, no entanto mais uma vez a direção regional resolveu abandoná-la. Isto não foi a primeira vez que aconteceu. Na última greve do Estado a direção da regional não mobilizou a categoria para fazer um ato público em frente a 9ª dired, decisão tomada em assembléia. É uma obrigação dos diretores fazer o que determina a assembléia, mesmo que fossem apenas a direção do sindicato.
A greve de 24 horas em Currais Novos não existiu. A educação em Currais Novos passou esse dia 24 no vazio!!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO

A política educacional do g o v e r n o Lu l a é uma continuação do plano de ajuste neoliberal aplicado por FHC durante oito anos. Obedece à lógica de adequar o sistema educativo nacionalàs leis do mercado, às transformações da economia brasileira e à globalização econômica. Isso significa que a educação pública permanece numa profunda crise. A tônica é o predomínio da aplicação das diretrizes educacionais do BID e do Banco Mundial expressas no PNE e na Legislação educacional vigente. Num cenário de crise econômica mundial esse conjunto de políticas são muito mais devastadoras para a educação pública. O financiamento é reduzido mais ainda, os direitos dos trabalhadores em educação são confiscados e a escola pública se transforma num pesadelo para a classe trabalhadora. No contexto de crise do capitalismo a maioria das direções dos sindicatos e das Centrais ajudam os governos e patrões a aplicarem as políticas economicas e neoliberais da educação no interior das categorias. No caso dos trabalhadores em educação, a Direção do Sinte, a CNTE, CUT e a CTB são exemplos vivos de colaboração com nossos exploradores e opressores, Lula, Vilma, Micarla e demais governos municipais. A pesar dos governos e das direções sindicais governistas e patronais, os trabalhadores em educação demonstram que querem lutar por seus direitos trabalhista, por melhores condições de trabalho e por uma educação de qualidade para todos. A participação desses trabalhadores em educação nas greves do Estado e do Município de Natal é um exemplo.
PROGRAMAÇÃO
Manhã Metodologia: Apresentação de síntese dos textos e debate.

9:00 às 9:15 Abertura
9:15 às 12:00Debate – Conjuntura, Políticas sindicais e educacionais.
Tarde
Metodologia: Exposição e debate.
13:00 às 17:30hFinanças e Organização sindical e Eleições do SINTE.
25/04/2009
NATAL/SINDIPREVS/RNRua Quintino Bocaiuva,19 centro LADEIRADA pEDRA DO rOSÁRIO

CONTATOS: FALAR COM O PROFº MENDES/ CURRAIS NOVOS 3412-0058
VIAGEM : 04 VAGAS

terça-feira, 21 de abril de 2009

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN

CORRENTE REVOLUCIONÁRIA - Para construção e debate do Seminário e da chapa de oposição ao Sinte -RN

A DESINTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

É uma constatação de que o Estado capitalista vem destruindo o sistema educacional público brasileiro. A função original da educação era a de qualificar os trabalhadores como força produtiva a ser explorada e de elevar a cultura social de acordo com os interesses históricos da burguesia de evoluir e assegurar seu sistema de exploração. Características estas que correspondem ao domínio burguês dos meios de produção e do Estado, superestrutura política, ideológica e jurídica.O ensino e a escolaridade de uma determinada sociedade estão diretamente relacionados ao desenvolvimento das relações capitalistas de produção, ou seja, o desenvolvimento social da sociedade capitalista, sempre desigual e combinado, reflete as contradições básicas entre as forças produtivas (força de trabalho e máquinas) e as relações capitalistas de exploração do trabalho e apropriação privada de riquezas condicionadas pela propriedade burguesa dos meios de produção.Um exemplo claro das contradições e decadência do ensino público no nosso país se expressa pela negação do acesso a escola das sofisticadas inovações tecnológicas e além disso, o alcance social destas, em um mundo de pobres e miseráveis permanece inaplicáveis. A escola já não é tão importante para os interesses da burguesia. Cada vez mais, aos trabalhadores empobrecidos é negado acesso à escolarização. Para a maioria dos Estados e governos, já não tem tanta prioridade.A escola pública e gratuita de todo o país está destinada a uma camada dos trabalhadores assalariados. Por isso ela reproduz, de certa forma, os desequilíbrios regionais e todos os males da crise social(a violência nas escolas). As diferenças do ensino nas distintas regiões, entre Norte, Nordeste e Sudeste espelham a estrutura econômica e as gritantes desigualdades sociais. A grande maioria dos estudantes não chega a se matricular no Ensino Médio e uma ultra minoria dos que terminam o Ensino Médio chega até às universidades (3º grau).Um fator preponderante na destruição do ensino público brasileiro foi a intervenção dos organismos internacionais como: FMI, através do Banco Mundial, BIRD e outros. A partir da reforma dos anos 90, orientada politicamente na Conferência de Educação para Todos, com a participação dos dez países pobres mais populosos do mundo(Bangladesh, China, Egito, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Paquistão e Brasil) esta reunião foi promovida pelos países imperialistas, onde com fraseologia demagógica reafirmaram o compromisso de erradicar o analfabetismo e garantir a educação básica a todos.A aplicação direta dessa reforma no sistema de ensino, longe de erradicar o analfabetismo, sucateou e privatizou em parte a educação brasileira da educação básica ao ensino médio e se estendeu ao ensino superior. Para a educação básica e ensino médio, as reformas se intensificaram no interior das escolas com conteúdos(PCN’s) e ideologias neoliberais. Trazendo para a educação, a competitividade, o individualismo, deslocando a escola completamente do seu foco principal que é; formar intelectualmente as crianças e jovens, construindo concepções sociais e conhecimentos através dos conteúdos universais; Desvalorizou o trabalho do professor e funcionário de escola enquanto mão-de-obra da educação pública. Destruindo primeiro a carreira destes, e não houve uma formação continuada, e inclusive, a rede municipal implementou uma Avaliação de Desempenho que tem caráter punitivo, coercitivo e discriminatório, sem falar que em nada, avalia o desempenho profissional do professor. E no Estado, as orientações caminham para tal e igual.Há também outro processo que vem desintegrando a educação: é a substituição de trabalhadores por outros menos qualificados e em condições precárias de trabalhos como se encontram atualmente as escolas estaduais, lotadas de “estagiários” e a rede municipal avança um bom percentual nas escolas com os professores dos processos seletivos. Mais dois elementos que clarificam a reforma neoliberal: ou o fechamento de salas de aulas e/ou a superlotação destas, turmas chegando a 60 alunos. O segundo problema foi o fechamento das maiorias das bibliotecas e o desaparecimento do livro da escola, enquanto fonte e instrumento do conhecimento. Pois, as bibliotecas deveriam ser o centro vivo das escolas e não são. Com o sucateamento das condições estruturais da escola: a falta de professor e funcionário, a falta de livros e sem acesso a tecnologia e os trabalhadores com os salários aviltantes, como caracterizar a escola pública que temos? O que esta ensina? E qual sua função social? Devemos refletir sobre estes questionamentos.
QUAL A DEFESA DE ESCOLA QUE QUEREMOS CONSTRUIR? A ESCOLA VINCULADA À PRODUÇÃO SOCIAL: A ESCOLA CIENTÍFICA
A escola científica baseia-se na concepção materialista e no método dialético. O conhecimento acumulado, expressão e propulsor do desenvolvimento das forças produtivas, da revelação das leis de funcionamento da natureza e da sociedade, comprova a validade do método materialista, dialético e histórico. Esse pressuposto demonstra que é a existência que determina a consciência e não o contrário. Essa premissa materialista, elemento fundamental da produção científica, não faz parte da escola de diretrizes neoliberal, ou seja, a escola da servidão capitalista.É tarefa de toda classe explorada compreender e defender o programa que a direcione para uma ruptura com o sistema de exploração capitalista, começando pela defesa de uma plataforma educacional. Neste sentido, a defesa de extinção de toda rede privada de ensino(confessional e empresarial) e a estatização de todos os níveis de ensino, sob o controle dos trabalhadores, torna-se uma bandeira na ordem do dia em virtude da acelerada privatização deste; a defesa da escola laica. Contra a toda a ingerência da religião nas unidades escolares. Defesa da escola científica, contra o obscurantismo religioso; autonomia integral da educação. Eleição direta de todos os órgãos educativos e revogabilidade de mandato. Rediscutir o que são Conselhos de Escola e propor outra formulação (pedagógica); unidade entre a teoria e a prática. Uma escola onde os alunos permaneçam um período na produção e outro na escola; que a formação continuada do professor seja um direito, portanto é o Estado quem deve custear; fim dos serviços precários na educação, pela abertura de concursos públicos para funcionário e professor; pela redução da jornada de trabalho e em defesa de um Piso nacional salarial para todos os trabalhadores em educação, se contrapondo ao piso do governo Lula de $R 950,00 ( e agora proporcional e não pago aos professores).
Este texto, pretende contribuir para o debate que será muito importante na formação de uma Chapa de Oposição e esta deverá ter claro que concepção de Escola defenderá.

SOBRE A ATITUDE CRÍTICA

SOBRE A ATITUDE CRÍTICA

A atitude crítica
É para muitos não muito frutífera
Isto porque com sua crítica
Nada conseguem do Estado.
Mas o que neste caso é atitude infrutífera
É apenas uma atitude fraca. Pela crítica armada
Estados podem ser esmagados.
A canalização de um rio
O enxerto de uma árvore
A educação de uma pessoa
A transformação de um Estado
Estes são exemplos de crítica frutífera.
E são também
Exemplos arte.
Bertolt Brecht

Enviada por ; Dalva Rabêlo.

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN

ADAPTAÇÃO DOS SINDICATOS AO ESTADO BURGUÊS

CORRENTE REVOLUCIONÁRIA

Na questão sindical, destacamos a atualização do marxismo através de fragmentos de um texto de Trotsky, que coloca de forma conceitual a adaptação e degeneração dos sindicatos, como parte da decadência do sistema de produção capitalista.
OS SINDICATOS na ÉPOCA da DECADÊNCIA IMPERIALISTA
“Há uma característica comum no desenvolvimento ou, para sermos mais exatos, na degeneração das modernas organizações sindicais de todo o mundo; sua aproximação e sua vinculação cada vez mais estreitas com o poder estatal. Esse processo é igualmente característico dos sindicatos neutros, social-democratas, comunistas e anarquistas. Somente este fato demonstra que a tendência a “estreitar vínculos” não é própria dessa ou daquela doutrina, mas provém de condições sociais comuns a todos os sindicatos”.
“Os burocratas fazem todo o possível, em palavras e nos fatos para demonstrar ao estado “democrático” até que ponto são indispensáveis e dignos de confiança em tempos de paz e, especialmente em tempos de guerra”.
PALAVRAS DE ORDEM PELA INDEPENDÊNCIA DOS SINDICATOS
“À primeira vista, poder-se-ia deduzir do que foi dito que os sindicatos deixam de existir enquanto tal na época imperialista. Quase não dão espaço à democracia operária que, nos bons tempos em reinava o livre comércio, constituía a essência da vida interna das organizações operária. A primeira palavra de ordem dessa luta é: Independência total e incondicional dos sindicatos em relação ao Estado capitalista. A segunda é: democracia sindical”.
“Em outras palavras, os sindicatos de nosso tempo podem ou servir como ferramentas secundárias do capitalismo imperialista para subornar e disciplinar os operários e para impedir a revolução ou, ao contrário, transformar-se nas ferramentas do movimento revolucionário do proletariado.”
“A neutralidade dos sindicatos é total e irreversivelmente coisa do passado. Desapareceu junto com a livre democracia burguesa”.
NECESSIDADE DO TRABALHO DENTRO DOS SINDICATOS
“De tudo que foi dito, depreende-se claramente que, apesar da degeneração progressiva dos sindicatos e de seus vínculos cada vez mais estreitos com o Estado imperialista, o trabalho neles não só não perdeu sua importância, como é ainda maior para todo partido revolucionário. Trata-se essencialmente de lutar para ganhar influência sobre a classe operária. Toda organização, todo partido, toda fração que se permita ter uma posição ultimatista com respeito aos sindicatos, o que implica voltar as costas à classe operária, somente por não estar de acordo com sua organização, está destinada a acabar. E é bom frisar que merece acabar.” (1978: 101- 104)
É nesta caracterização de sindicato de Trotsky que nós analisamos o papel dos sindicatos e de suas direções em amortecer as lutas sindicais e se adaptarem ao Estado e governos capitalistas, trazendo para o movimento sindical a defesa das políticas dos governos. Suas relações com os governos e Estados tornam-se tão estreitas que diretores dos sindicatos e Centrais sindicais assumem cargos nestes . Temos como exemplos : A CUT, CTB, CNTE e Sinte e outros sindicatos.
Outro elemento fundamental, dessa degeneração é o comportamento das direções sindicais que se ausentam completamente da base da categoria, seus pensamentos e ações são iguais aos do governo e implementam no sindicato política burguesa: Tomamos como exemplo o Sinte: primeiro, usam todo o aparato sindical para se perpetuarem no poder, através de manipulações burocráticas nas assembléias, terminando as greves à revelia da categoria; fraudando as eleições sindicais.
Na questão financeira é a mesma política governamental. O que levou a categoria em assembléia de setembro/08 recusar por l40 x80 votos a prestação de contas do exercício/07. A direção em uma postura antidemocrática, convocou uma assembléia somente com parte de algumas regionais(sem mobilizar em Natal), aprovando a fraudada “prestação de contas”. Os números dos boletins financeiros são verdadeiros escândalos: serviços terceirizados levam um montante de dinheiro, as assessorias são verdadeiras empresas destinadas muitos recursos, sem ter um bom serviço prestado a categoria(jurídico e comunicação). Enfim, os dirigentes tornaram-se parasitas sindicais que se sustentam financeiramente e politicamente desse círculo vicioso de degeneração sindical, que os torna pelegos de carteirinha.
O SINDICATO QUE NOS PROPOMOS A CONSTRUIR:
Dadas as condições conjunturais adversas aos trabalhadores, um sindicato que atenda e responda as questões políticas e sindicais terá que primeiro: ter independência de classe frente aos governos e ao Estado capitalista, encaminhar a luta da classe com os métodos próprios desta: mobilização, greves, piquetes, ocupações e outros, ser solidário a luta de toda classe trabalhadora, por exemplo; apoiar outras greves, as lutas estudantis, camponesas e abrir o sindicato para toda a classe oprimida. E o segundo ponto será a democracia operária, instrumento que permitirá a livre expressão de pensamento e garantirá a igualdade ideológica em todas as instâncias deliberativas do sindicato.
Acreditamos que é possível romper com este sindicalismo fracassado e implementado pela direção do Sinte. As últimas greves do Estado e município, demonstraram que a categoria rejeita essa política e avançou na construção da consciência da Oposição à direção do Sinte, com sentimento de destituí-la. À LUTA!

NOTÍCIAS DA EDUCAÇÃO -

Crise na educação
Evasão escolar entre os alunos do ensino médio de São Paulo é de 20%

De acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, um a cada cinco alunos entre 15 e 17 anos abandona a escola na região da Grande São Paulo.
Um estudo de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas constatou através de pesquisa que na região da Grande São Paulo um em cada cinco alunos do ensino médio abandonou os estudos ano passado, registrando a maior taxa de abandono dos últimos sete anos na região.Um estudo comparativo mostra que ano após ano a taxa foi se elevando até atingir atualmente o percentual de 19,4% de evasão escolar.A evasão escolar está associada a falta de investimento do governo na educação, o que impede que exista condições para o jovem manter-se na escola. Também por conta da situação econômica das famílias muitos jovens são obrigados a sair da escola para dedicar-se ao trabalho, mas sem conseguir conciliar os dois.Alguns órgãos de imprensa diante da pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas apressaram-se em dizer que o maior motivo do abandono da escola não se deve ao fato do estudante não ter condições financeiras de se manter estudando. Os argumentos apresentados buscam isentar o governo por não investir na educação e buscar uma explicação subjetiva para um problema que tem um caráter político e social.Apóia-se em um dos dados da pesquisa que aponta que 40% dos que abandonaram a escola afirmaram que fizeram isso por necessidade de trabalhar e a impossibilidade de conciliar as duas tarefas.No entanto, este tipo de idéia defendida não leva em consideração que as escolas públicas de ensino fundamental e médio tornaram-se algo totalmente hostil aos estudantes devido a política dos mais diversos governos, como o de José Serra em São Paulo (local onde foi deita a pesquisa), como fica claro no caso da repressão exercida para conter a crise nestas instituições. Também é desconsiderado a falta de vagas, de professores e de condições que muitos estudantes mesmo não trabalhando tem para manter-se na escola.A responsabilidade pelo alto índice de evasão escolar nas escolas de ensino médio da grande São Paulo deve ser atribuída ao governo do PSDB de José Serra, partido que está a frente do governo do estado a mais de 15 anos, e que vem implementando um plano de destruição do ensino com constantes corte de verbas, o que de fato está na origem da crise das instituições de ensino.

sábado, 18 de abril de 2009

Breve histórico da oposição no Sinte Rn






















A oposição Unificada no Sinte-RN surgiu do desejo de mudar e transformar o Sinte-RN!! Queremos que o Sinte-RN seja um Sindicato de lutas que esteja presente no dia a dia do Trabalhador em Educação sempre construindo a luta através do dialogo/debate com a categoria nas Escolas e nas Assembléias. A base aos poucos compreendeu que a diretoria é governista, pelega, sem a menor vontade de lutar. Portanto, esta atual diretoria do Sinte-RN virou um piano a ser carregado nas costas da base visto que esta diretoria sempre foi contra qualquer greve e mesmo quando a greve iniciava fazia Assembléias para propor o fim da greve. A base se identificou e acreditou na Oposição e por isto ganhamos a Eleição da Comissão Eleitoral que irá dirigir a Eleição Estadual do Sinte-RN.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Até agora o blog do sinte

não se pronunciou em relação a

última assembéia, que elegeria a

comissão eleitoral para as eleições

do sinte rn em junho.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

OPOSIÇÃO AO SINTE GANHA ELEIÇÃODA COMISSÃO ELEITORAL











OPOSIÇÃO AO SINTE GANHA ELEIÇÃODA COMISSÃO ELEITORAL
A Oposição no Sinte-RN(Conlutas/PSTU, POR, a Corrente Revolucionária e os chamados independentes) em aliança com a CTB ganham eleição da Comissão Eleitoral que iniciará o processo eleitoral Estadual no Sinte-RN. A eleição está marcada para 17 de Junho. Amanhã as 14 horas a Comissão dará início aos trabalhos. E nós precisamos colocar o Bloco na Rua, nas escolas por todo o estado!Tentaram até destabilizar parte integrante da Oposição com intrigas no Jornais Locais sobre a expulsão de Sindicalistas do PSTU. Porque só publicaram no dia da nosa Assembléia? Porque não depois? Porque não antes? Já que, eu sabia do quase há mais de quinze dias!!Alguém conhece outro partido que tenha feito isto? Algum sindicalista do PT, PDT, PSB e etc já foi expulso por se recusar a deixar o Sindicato o qual dirigia? Seria interesse Partidário perder Sindicatos? Imagine o PT expulsando Fátima Cardoso e Zé Teixeira por se recusarem a sairem do Sinte-RN! O pT jamais faria isto pois tem mais interesse de manter o Sinte-RN a qualquer preço!!Pois o PSTU não tem mais filiados nestes sindicatos(Sindsaúde e Sintsef)!No Brasil? No mundo? E no RN?Não falo em nome do PSTU, nem no nome de ninguém! Apenas, externo minha opinião!Posteriormente, teremos mais informações sobre o caso!

Atenciosamente Ilo Fernandes

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN

SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO - OPOSIÇÃO AO SINTE RN
SEMINÁRIO DA EDUCAÇÃO
A política educacional do g o v e r n o Lu l a é uma continuação do plano de ajuste neoliberal aplicado por FHC durante oito anos. Obedece à lógica de adequar o sistema educativo nacionalàs leis do mercado, às transformações da economia brasileira e à globalização econômica. Isso significa que a educação pública permanece numa profunda crise. A tônica é o predomínio da aplicação das diretrizes educacionais do BID e do Banco Mundial expressas no PNE e na Legislação educacional vigente. Num cenário de crise econômica mundial esse conjunto de políticas são muito mais devastadoras para a educação pública. O financiamento é reduzido mais ainda, os direitos dos trabalhadores em educação são confiscados e a escola pública se transforma num pesadelo para a classe trabalhadora. No contexto de crise do capitalismo a maioria das direções dos sindicatos e das Centrais ajudam os governos e patrões a aplicarem as políticas economicas e neoliberais da educação no interior das categorias. No caso dos trabalhadores em educação, a Direção do Sinte, a CNTE, CUT e a CTB são exemplos vivos de colaboração com nossos exploradores e opressores, Lula, Vilma, Micarla e demais governos municipais. A pesar dos governos e das direções sindicais governistas e patronais, os trabalhadores em educação demonstram que querem lutar por seus direitos trabalhista, por melhores condições de trabalho e por uma educação de qualidade para todos. A participação desses trabalhadores em educação nas greves do Estado e do Município de Natal é um exemplo.
PROGRAMAÇÃO
ManhãMetodologia: Apresentação de síntese dos textos e debate.9:00 às 9:15hæAbertura9:15 às 12:00hæDebate – Conjuntura, Políticas sindicais e educacionais.
TardeMetodologia: Exposição e debate.13:00 às 17:30hæFinanças æOrganização sindical æEleições do SINTE.

25/04/2009 NATAL/SINDIPREVS/RN
Rua Quintino Bocaiuva,19 centro LADEIRA

DA pEDRA DO rOSÁRIO
CONTATOS:
Dário Barbosa: dbrevolucao@yahoo.com.br
9907-7239
Francenilda Nogueira:franc1nogueira@yahoo.com.br
9403-4325

terça-feira, 14 de abril de 2009

GRANDES AVANÇOS?

Greve arranca avanços que eram negados aos trabalhadores em educação
Nós merecíamos mais. Sobretudo os aposentados, os funcionários da educação e os profissionais em fim de carreira. A ausência de avanços para este segmento foi uma violência do Governo contra os professores que dedicaram a vida pela educação do estado
e contra os servidores que ainda hoje dão todo o suporte para que ela continue existindo.
Contudo, nossa luta sempre valerá a pena. Vamos comemorar hoje, o que foi possível conquistar, sem, no entanto, fechar os olhos para o que este Governo continua nos devendo.
Veja abaixo o que conseguimos arrancar do Governo com muita luta, coragem e determinação:

Piso foi antecipado
O valor integral do Piso Nacional, considerando R$ 950,00, que seria pago em 2010, foi antecipado para agosto deste ano;
Quer dizer que agora se defende este valor para o piso. E o reajuste do piso que já entraria em vigor em janeiro de 2009? ninguém fala mais? E se o Supremo julgar pela constitucionalidade do piso, como é que fica a nossa situção?

Haverá reajuste até a letra F
Os professores da letra A até a letra F terão reajustes salariais para atingir o valor do piso. Esse valor vai decrescendo até a letra F. A partir da letra G o governo deixa de dar acréscimo e vai incorporando, progressivamente, o quinquênio para completar a tabela remuneratória do Plano de Carreira;

Promoções horizontais serão pagas
Os 3.331 professores que estão com as promoções horizontais atrasadas terão o reajuste de acordo com o tempo do atraso.

Sete mil terão promoção vertical
Serão beneficiados 7 mil professores. Em agosto, com a promoção de mais uma letra para 18.298 professores, eles terão acrescido mais 5%. Assim, a promoção vertical, na pior das hipóteses, deverá render 10% de reajuste este ano.

Em agosto haverá promoção de mais uma letra
Em agosto, haverá promoção de mais uma letra para 18.298 professores. Isso equivale a um reajuste de 5%.

COMO O SINTE AVALIA A GREVE

Amanhã tem nota do Sinte-RN nos jornais

Dentro da campanha de esclarecimento do final da greve, o Sinte-RN divulga amanhã uma nota nos jornais Tribuna do Norte e Jornal de Fato. Veja abaixo o texto na íntegra:

“Durante 36 dias, os trabalhadores em educação deram uma lição de resistência e luta. Como sempre, as melhorias só vieram com a greve. Reerguemos a carreira do magistério que estava prestes a ser extinta; conquistamos o pagamento de dívidas que vinham rolando desde o início dos anos 90 e as promoções, enfim, começaram a ser feitas. Na contabilidade do Sindicato, de cada três professores dois sentirão no seu contracheque os efeitos positivos da nossa luta, de abril até agosto.
Contudo, o que conseguimos arrancar depois de tanta luta foi muito pouco em relação à gigantesca dívida do governo para com os trabalhadores em educação. Esta constatação se agrava mais ainda quando a avaliamos sob a ótica dos funcionários, aposentados e profissionais em final de carreira.
As pressões da categoria através da diretoria do Sinte-RN não foram suficientes para sensibilizar o governo sobre os direitos desses profissionais. O que nos foi negado mostra que o Governo do Estado não prioriza a educação pública, não valoriza os funcionários da educação e não respeitou os aposentados.
As escolas continuam sucateadas e muitos estudantes continuarão sem aula por que o Governo não contrata novos professores. Alunos estão sendo obrigados a assistir aulas dadas por outros alunos, contratados pelo governo como “estagiários”.
O resultado dessa situação despenca sobre os ombros dos estudantes e pode ser medido nos baixos índices da qualidade da educação e até nos problemas de saúde enfrentados pela categoria, que acumula doenças da profissão, como depressão, calo nas cordas vocais e alergias.
Este quadro está tirando o estímulo de quem já trabalha na educação e de quem está pensando em ingressar no magistério. Em vários estados, as vagas estão sobrando nos cursos de licenciatura. Se essa situação continuar, os estudantes ficarão sem aulas, não por causa de paralisações temporárias, e sim pela falta definitiva de profissionais para dar aulas.
Portanto, ao defenderem seus direitos, os professores e demais trabalhadores em educação estão lutando por muito mais que apenas salários. Estão lutando pela sobrevivência da escola pública. E essa luta não se encerra com a greve.
Aos pais e alunos, fica nossa gratidão pelo apoio que nos foi dado durante a greve. Fica também o nosso compromisso de continuar defendendo o ensino público do Rio Grande do Norte.”

segunda-feira, 13 de abril de 2009

convocação pelo sinte - eleições

Camaradas professoras e professsores.
A Direção do SINTE convocou para esta quinta-feira, dia 16/04 uma assembléia que desencadeará as eleições do nosso sindicato. Segundo a Direção será no Zas Trás, às 9:00 horas, mas poderá ser no auditorio do SINTE, neste mesmo horário. Estão providenciando os cartazes para as escolas. A nossa proposta é que todos nós estejamos nesta assembléia sem falta. Também é importante que façamos uma ampla divulgação deste fato convocando todos que estão instisfeitos com a Direção e querem eleger uma nova Diretoria, que participem desta assembléia. Será votada a Comissão eleitoral que irá dirigir todo o processo. Portanto, a presença em massa dos que querem mudar o Sinte é fundamental nesta assembléia. Segundo João Oliveira, que nos deu esses informes, a Direção está afirmando que a eleição ocorrerá no dia 17 de junho de 2009. Certos de que iremos nos empenhar nesta tarefa,
atenciosamente. Dário.

AVALIAÇÃO DA GREVE DO ESTADO - OPOSIÇÃO AO SINTE-RN

PORQUE A GREVE DO ESTADO FOI DERROTADA

A greve do Estado foi derrotada e mais uma vez a Direção do nosso sindicato foi responsável. A direção do SINTE deixou claro que sua função é defender os interesses dos governos Lula e Vilma, ou seja, há muito tempo ela abandonou a defesa de uma educação pública de qualidade e a defesa dos interesses econômicos e políticos dos trabalhadores em educação. Do inicio da greve em 02 de março, até seu final em 06 de abril, a Direção atuou com objetivo de não fortalecer o movimento grevista, e para alcançar tal objetivo atuou da seguinte maneira.
A Direção fez questão de expor nas assembléias que estava dividida, que esta divisão não era em torno das melhores propostas para construir uma greve forte capaz de derrotar o governo Vilma. A divisão, as divergências e vários bate-bocas que por pouco não se transformaram em luta corporal entre os dirigentes eram na verdade por questões burocráticas e políticas partidárias em torno de qual grupo é mais governista, os membros da Direção que são do PT ou os que são do PC do B.
Mais uma vez, quando a categoria entra em greve e demonstra disposição de continuar na luta, Fátima Bezerra e Mineiro entram em cena. A Direção que é controla por esses parlamentares, imediatamente executa suas ordens, ou seja, ela passa a defender o fim da greve defendendo propostas cada vez mais rebaixadas, alegando que a grande maioria retornou ao trabalho e por isso não tem sentido continuar em greve, portanto, é melhor aceitar qualquer proposta do governo porque significa uma vitoria.
Fiel a esses parlamentares e ao governo Vilma, a Direção não escondeu sua condição de governista, defendeu Fátima e Mineiro e jurou que PT e PC do B são aliados dos trabalhadores em educação e que o verdadeiro inimigo da categoria não são esses parlamentares nem esses partidos, mas o Secretário de Educação Rui Pereira do PT. A Direção, inclusive, num jogo de cena que não convenceu ninguém apresentou em uma das assembléias moção contra o Secretário Rui Pereira pedindo sua expulsão do PT e sua exoneração do cargo. A governadora Vilma, Fátima e Mineiro não atenderam ao pedido da Direção.
Em momento algum a Direção organizou a luta, em todos os momentos distorceu a realidade em relação ao número das escolas paradas em Natal e das escolas paradas nas Regionais, e o mais grave, não cumpriu as deliberações aprovadas nas assembléias, principalmente quando suas propostas eram derrotadas pela categoria.
Um dentre tantos exemplos de desrespeito à vontade da categoria foi a deliberação por repetidas vezes em assembléias, de que, a Direção deveria veicular nota na televisão para comunicar a população que o governo Vilma não estava atendendo nenhuma das nossas reivindicações, e que, além de mentir ainda divulgava na mídia nota com objetivo de desmoralizar os trabalhadores em educação diante da sociedade ao mesmo tempo em que ameaçava a categoria com desconto dos dias parados se não voltassem imediatamente ao trabalho.

O APRENDIZADO DA CATEGORIA: OPOSIÇÃO À DIREÇÃO DO SINDICATO.
A greve do Estado iniciou unificada com a dos professores de Natal e aconteceu em uma conjuntura de crise econômica mundial, portanto, adversa aos trabalhadores, tanto do ponto de vista econômico como de organização política. Nas crises mais agudas do capitalismo a burocratização no movimento sindical se expressa com força através do comprometimento da maioria das direções dos sindicatos e das Centrais com os governos e patrões. A CUT, Força Sindical, CTB, CGT e NCST são exemplos vivos de entidades governistas e patronais, mas no caso da greve do Estado citamos o SINTE, CNTE, CUT e CTB porque as mesmas declaram-se publicamente apoiadoras dos governos Lula, Vilma de Faria e até recentemente de Carlos Eduardo.
Porém, apesar da conjuntura adversa e das direções governistas dessas entidades sindicais, a greve do Estado ajudou os trabalhadores a avançarem na consciência política. Suas experiências nas lutas transformaram a insatisfação e a desconfiança na direção do SINTE em Oposição. Isto significa que não há apenas uma Oposição ao SINTE. O avanço da consciência, resultado da participação na greve produziu um movimento que se tornou muito mais amplo. Agora é uma grande massa de trabalhadores que se organiza e faz Oposição sistemática à Direção do SINTE que é composta pela CUT e CTB.
A contradição que surge da greve do Estado é a ampliação e o fortalecimento do sentimento de descrédito na Direção do nosso sindicato. Os trabalhadores em educação demonstraram na prática que não dependem mais desta Direção para organizar suas lutas e que qualquer conquista, por menor que possa ser, a partir deste momento, só acontecerá quando a Burocracia governista da CUT e da CTB que dirige o SINTE for derrotada completamente.
Os trabalhadores em educação deram exemplos práticos de que queriam resistir. Na medida em que a Direção se negava a encaminhar inúmeras atividades aprovadas nas assembléias muitos desses trabalhadores em educação nos locais de trabalho demonstraram iniciativa organizando atividades com as comunidades que eram verdadeiras lições de luta construídas a partir dos princípios da democracia operária.
Convidamos todos os trabalhadores em educação que sentem a necessidade de mudar o SINTE e que acreditam que ele pode voltar a ser de fato da categoria, a se somarem à Oposição Unificada para construirmos um grande movimento nas escolas e nos demais locais de trabalho para que possamos eleger uma Direção combativa, independente e de luta. A eleição acontecerá provavelmente em junho/2009, nesse sentido, assim como na greve foi preciso construir um forte movimento de resistência na base da categoria contra a Direção governista, também na eleição será preciso que a categoria construa um amplo e forte movimento de apoio à Oposição Unificada para impedir, inclusive, as fraudes eleitorais muito comuns nas eleições do Sindicato dos Trabalhadores em Educação.
OPOSIÇÃO UNIFICADA
PARTICIPE DO SEMINÁRIO DA OPOSIÇÃO UNIFICADA NO DIA 25 DE ABRIL

AVALIAÇÃO DA GREVE DO ESTADO - OPOSIÇÃO AO SINTE-RN

Camaradas
Vejam o que nós que fazemos oposição à pelegada avaliamos sobre a greve.
PORQUE A GREVE DO ESTADO FOI DERROTADA
A greve do Estado foi derrotada e mais uma vez a Direção do nosso sindicato foi responsável. A direção do SINTE deixou claro que sua função é defender os interesses dos governos Lula e Vilma, ou seja, há muito tempo ela abandonou a defesa de uma educação pública de qualidade e a defesa dos interesses econômicos e políticos dos trabalhadores em educação. Do inicio da greve em 02 de março, até seu final em 06 de abril, a Direção atuou com objetivo de não fortalecer o movimento grevista, e para alcançar tal objetivo atuou da seguinte maneira. A Direção fez questão de expor nas assembléias que estava dividida, que esta divisão não era em torno das melhores propostas para construir uma greve forte capaz de derrotar o governo Vilma. A divisão, as divergências e vários bate-bocas que por pouco não se transformaram em luta corporal entre os dirigentes eram na verdade por questões burocráticas e políticas partidárias em torno de qual grupo é mais governista, os membros da Direção que são do PT ou os que são do PC do B.Mais uma vez, quando a categoria entra em greve e demonstra disposição de continuar na luta, Fátima Bezerra e Mineiro entram em cena. A Direção que é controlada por esses parlamentares, imediatamente executa suas ordens, ou seja, ela passa a defender o fim da greve defendendo propostas cada vez mais rebaixadas, alegando que a grande maioria retornou ao trabalho e por isso não tem sentido continuar em greve, portanto, é melhor aceitar qualquer proposta do governo porque significa uma vitoria.Fiel a esses parlamentares e ao governo Vilma, a Direção não escondeu sua condição de governista, defendeu Fátima e Mineiro e jurou que PT e PC do B são aliados dos trabalhadores em educação e que o verdadeiro inimigo da categoria não são esses parlamentares nem esses partidos, mas o Secretário de Educação Rui Pereira do PT. A Direção, inclusive, num jogo de cena que não convenceu ninguém apresentou em uma das assembléias moção contra o Secretário Rui Pereira pedindo sua expulsão do PT e sua exoneração do cargo. A governadora Vilma, Fátima e Mineiro não atenderam ao pedido da Direção. Em momento algum a Direção organizou a luta, em todos os momentos distorceu a realidade em relação ao número das escolas paradas em Natal e das escolas paradas nas Regionais, e o mais grave, não cumpriu as deliberações aprovadas nas assembléias, principalmente quando suas propostas eram derrotadas pela categoria.Um dentre tantos exemplos de desrespeito à vontade da categoria foi a deliberação por repetidas vezes em assembléias, de que, a Direção deveria veicular nota na televisão para comunicar a população que o governo Vilma não estava atendendo nenhuma das nossas reivindicações, e que, além de mentir ainda divulgava na mídia nota com objetivo de desmoralizar os trabalhadores em educação diante da sociedade ao mesmo tempo em que ameaçava a categoria com desconto dos dias parados se não voltassem imediatamente ao trabalho.Um fraterno abraço a todos(as)Gabriel – Sinte Reg. De Umarizal – oposição à pelegada no Sinte.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A BELA ADÉLIA PRADO - UM PUQUINHO DE POESIA


Ela já me chega só com presença(apertada a imensidão dos olhos)não precisa de palavrinha escolhidafeijão espalhado no versofervurinhas de senhora e espanto.Era menina lá na casa de vovóna vez em que o cheiro de bolo transbordou a cozinhae eu me amanheci todanem conhecia poesiaesse bicho que alimenta cheirosomuito mais que amor.Quando toco em sua divindadereconheço que pecar tem lá suas belezas:um furto bem temperadotoalhas molhadascomidaAjoelhada(como só assim devemos nos dirigir aos deuses)pronuncio seu nome três vezese o escrevo dentro do meu livro esquisitoEstrelas em pânico me espocam enternecidase o céu ganha um contorno roxo, amarelo e lindo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

fim da greve não do estado de greve!!

Golpe acaba com a Greve dos Professores do RN
‏ Hoje quando cheguei a Assembléia e vi as pessoas, vi Miguel Salustiano, pensei que os presentes desejavam acabar a greve. Mas quando vi poucos aplaudirem Vilma Gerúzia mudei de opinião pois era visível que os partidários do fim da greve eram no máximo 40% da Assembléia.Uma professora da base com adesivo da CTB falou defendendo a continuidade da Greve.Dário falou defendendo a continuidade da Greve.Então as 16 horas após vários sindicalistas como Fátima Cardoso, Janiere Souto defenderem o fim da greve entramos em votação. Janiere, que não estava inscrita mas que falou no lugar de outra professora, ainda enfatizou que a CTB tinha cargo no governos Wilma e que a CTB/PCdoB era Pelega pois seus cargos no governo nada faziam para intermediar a greve!!Os presentes votaram pela continuidade da greve visivelmente mas Zé Teixeira pegou o microfone e disse que a Greve acabou, muito protestaram aos berros porém nada mudou.Agora precisamos percorrer escola por escola e mostrarmos a verdade!! A verdade é que o Sinte-RN virou um negócio. Hoje o Sinte além de sustentar, de forma muito rentável, a atual direção financeiramente, ainda sustenta a CUT no RN, sustenta dois mandatos legislativos. O Sinte aliena, o Sinte se auto corrompe já que a direção de forma non sense foi contra o próprio interesse financeiro salarial pois não foi contemplada na proposta aprovada(aprovada não, jogada de goela abaixo da categoria), o Sinte é uma decepção, o Sinte é a vangarda da covardia, o Sinte é pura mediocridade proposital, o Sinte causa revolta a si mesmo visto que o Sinte somos todos nós!Como reagirão a categoria?Em e de que forma a categoria descarregará sua raiva?Proponho que a oposição puxe um protesto de um dia de paralização como forma de protesto contra a atual direção do Sinte!E quando agosto chegar?Caso a proposta não seja implementada, o que acontecerá??Não quero ser ave de mau agoro mas alguém acredita que Wilma cumprirá esta proposta?Haverá dinheiro para isto? O IPI dos carro será prorrogado até dezembro.........E Wilma deu uma megaisenção para as empresas do RN no fim do ano passado!

Ilo Fernandes

E aí? O que fazer?

A ilusão dos ganhos que a Direção do Sinte divulga para agost de Deus
Ao meu ver, o governo oficializaou um trambique na categoria, com o aval da própria categoria. Visto que nós tinhamos os ADTS independente do salário base, agora esse recurso extra salário que tinhamos passará a ser usado como gordura pelo governo para satisfazer valores que a lei exige. Tipo assim: Quando vinher o meu contra-cheque em agosto, aquele valor equivalente aos meus adicionais que eu já recebia até o mês de julho não sará mais o mesmo - será menor. vcs entenderam assim também, ou eu estou equivocado?Outro ponto: Onde vai ficar o valor da correção do piso, que se corrigido agora em 2009 não seria mais R$ 712,00! Outro ponto: Como ficaremos se a Justiça jugar livrando nossas gratificações?O piso virou teto, teto para o aumento, pois quem ganha mais do que o piso não tem aumento!

Um abraçoGabriel

terça-feira, 7 de abril de 2009

ACABA A GREVE

Após 34 dias, acaba greve dos professores do estado
Com uma votação bastante dividida, a ponto de deixar dúvidas sobre o real posicionamento dos professores na assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), foi decretada fim da greve na rede estadual de ensino, iniciada no dia dois de março. O governo estadual não beneficiou nem os aposentados nem os funcionários. Os alunos podem voltar às aulas a partir desta terça.
Ficou valendo a proposta da governadora Wilma de Faria de antecipar as promoções horizontais e verticais, porém não aceitando o pedido de incorporação das gratificações e a reposição da inflação dos últimos três anos, calculada em 17%. Também não foi formada a comissão sugerida pelo Sinte o plano de cargos, carreiras e salários.
Trocando em miúdos, 3.331 professores terïo promoção horizontal, com acréscimos salariais variando de 5% a 25%. Serão bebeficiados com a promoção vertical os professores do quadro suplementar que fizeram licenciatura. Estes terão 40% de reajuste.
A diretora do Sinte, Fátima Cardoso, disse ter ficado difícil manter a continuidade do movimento grevista depois que alguns professores anteciparam a volta ao trabalho. Nesta segunda, em um universo de 119 escolas da rede estadual (número de escolas públicas em Natal), apenas 15 estavam totalmente paradas e 39 parcialmente paradas. O restante funcionava normalmente.Renato Lisboa - Leia matéria na íntegra na edição desta terça do Diário de Natal

segunda-feira, 6 de abril de 2009

COMO VAI FICAR O SEU SALÁRIO

COMO FICA SEU SALÁRIO DEPOIS DO QUE O GOVERNOCHAMA DE "IMPLEMENTAÇÃO DO PISO"

Os valores a seguir serão implantados nos contracheques de agosto deste ano. O governo considera os valores proporcionais à jornada de 30 e com o piso ainda de R$ 950,00
a - Quem não tem quinquênio vai ter 14,94%. Praticamente estão nestas condições todos os profissionais da letra A e alguns da letra B.

b - Letra B com um quinquênio vai ter 9%,

c - Letra C com um quinquênio também terá 9%.

d - Letras D e F, com dois quinquênios terão 4%,

e - Letras G, H, I e J, não terão correção na tabela do Piso. No entanto, as letras G, H e I terão os 5% relativos a promoção de uma letra prevista para agosto

f - A letra J não terá reajuste.

segundo banço da greve do município de Natal

GREVE DO MUNICÍPIO: A RESISTÊNCIA DA BASE A REVELIA DA DIREÇÃO DO SINTE CONQUISTA UMA VITÓRIA!
Após a greve de 2006, cuja finalização causou muita revolta e insatisfação na base, a Direção do SINTE (PT e PC do B) não direcionou nenhuma política de organização e mobilização dos trabalhadores. Pelo contrário, trabalhou no sentido de desmotivar toda e qualquer organização e construção de greve. Exemplo claro foi a última assembléia de 2008, em agosto, em que logo após nenhum encaminhamento se concretizou, não houve discussão de pauta, e as escolas ficaram completamente abandonadas e sem visitas dos diretores do sindicato. Demonstração de que a intenção era eleitoreira, pois a Direção defendia Carlos Eduardo e apoiava a candidata Fátima Bezerra.
Os professores da rede municipal de Natal durante a greve que iniciou em 02/03 e terminou em 27/03, tiveram que lutar contra os governos de Lula e de Micarla; contra o Poder Judiciário e a Direção do SINTE. Apenas alguns diretores demonstraram inicialmente querer que a greve acontecesse, porém o problema é que durante toda a greve, como nas greves anteriores (exemplo da de 2006), a Direção do SINTE sempre está sintonizada com a desmobilização porque não encaminha as atividades aprovadas, não disponibiliza os recursos financeiros necessários, porque também não se prepara com antecedência para as greves e não adota uma política que fortaleça e amplie o (os) comando (os) de forma mais democrática. Esta direção em plena greve desrespeita de forma autoritária a vontade da categoria expressa democraticamente nas assembléias de base.
A PREFEITA REPRIMIU A GREVE. A CATEGORIA RESISTIU E VENCEU!
A prefeita e seu secretário trataram a greve no início com mentiras e ameaças e finalizaram recorrendo ao Poder Judiciário pedindo a ILEGALIDADE da greve. A Justiça, através do juiz Cícero Martins reconheceu que a greve era abusiva, decretou sua ilegalidade e sentenciou que os professores deveriam retornar às salas de aula imediatamente, sob pena do SINTE pagar multa diária de R$ 5.000,00. Porém não autorizou o Secretário e a Prefeita descontarem os dias parados por reconhecer que os professores exerciam o legítimo direito de greve assegurado na Constituição Federal. Diante de todos estes fatos, os professores em assembléia no dia 23 de março mais uma vez resistiram e de forma inédita na história de suas lutas aprovaram a continuidade da greve, contrariando também a direção do sindicato que queria o fim da greve.
O APRENDIZADO DA GREVE: A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA EM OPOSIÇÃO À DIREÇÃO DO SINDICATO.
Apesar da conjuntura adversa e das direções governistas dessas entidades sindicais, nossa greve, deu um salto na consciência dos professores do município. As experiências nas lutas transformaram a insatisfação e a desconfiança na direção do SINTE (composta por CUT e CTB) em oposição. Os professores demonstraram na prática que não dependem mais desta Direção para organizar suas lutas e que qualquer conquista, por menor que possa ser, a partir deste momento, só acontecerá quando a Burocracia governista da CUT e CTB for derrotada completamente.
Pelo fato dos professores lutarem contra tantos inimigos de classe e contra sua própria Direção, esta greve nos possibilita um grande aprendizado político sobre o movimento sindical ao mesmo tempo em que abre novas perspectivas de organização dos trabalhadores em educação, na construção de uma nova direção para o sindicato. Uma Direção radicalmente democrática, combativa, autônoma e independente de governos e patrões, que tenha firmeza na luta e combata as políticas de desmonte da educação pública, aplicadas pelos governos neoliberais. Direção esta que só será possível quando este grupo de oposição se transformar em um movimento amplo de oposição em toda a categoria.
INFORME-SE E PARTICIPE DO SEMINÁRIO DA OPOSIÇÃO DIA 25/04

avaliação da greve do município de natal

GREVE DO MUNICÍPIO: A RESISTÊNCIA DA BASE A REVELIA DA DIREÇÃO DO SINTE CONQUISTA UMA VITÓRIA!
Historiando um pouco: após a greve de 2006, cuja finalização causou muita revolta e insatisfação na base, a direção do SINTE (PT e PC do B) não direcionou nenhuma política de organização e mobilização dos trabalhadores. Pelo contrário, trabalhou no sentido de desmotivar toda e qualquer organização e construção de greve. Exemplo claro foi a última assembléia de 2008, em agosto, em que logo após nenhum encaminhamento se concretizou. Ou seja, a intenção era eleitoreira, pois a Direção defendia Carlos Eduardo e apoiava a candidata Fátima Bezerra. Não houve discussão de pauta, as escolas ficaram completamente abandonadas e sem visitas dos diretores do sindicato. Apenas um indicativo de greve para o inicio de 2009, colocado e votado pela própria base na referida assembléia. Esta desmobilização teve reflexos na deflagração da greve em março deste ano, contra a vontade da Direção.
Os professores da rede municipal de Natal durante a greve que iniciou em 02/03 e terminou em 27/03, tiveram que lutar contra os governos de Lula e de Micarla, contra o Poder Judiciário e a Direção do SINTE. Mas é justamente pelo fato dos professores lutarem contra tantos inimigos de classe e contra sua própria Direção, que esta greve nos possibilita um grande aprendizado político sobre o movimento sindical ao mesmo tempo em que abre novas perspectivas de organização dos trabalhadores em educação, na construção de uma nova direção para o sindicato. Uma Direção radicalmente democrática, combativa, autônoma e independente de governos e patrões, que tenha firmeza na luta e combata as políticas de desmonte da educação pública, aplicadas pelos governos neoliberais.
Não devemos negar que na assembléia que votou a greve, apenas alguns diretores do sindicato demonstraram querer que a mesma acontecesse, inclusive, defenderam seu inicio a partir do dia 02 de março. No entanto, só isso não basta. O problema é que durante toda a greve, a Direção do SINTE, como nas greves anteriores (exemplo da de 2006), sempre está no sentido contrário à mobilização, ou seja, sempre está sintonizada com a desmobilização porque não encaminha as atividades aprovadas, não disponibiliza os recursos financeiros necessários porque também não se prepara com antecedência para as greves e não adota uma política que fortaleça e amplie cada vez mais o (os) comando (os) de forma mais democrática possível. A Direção do SINTE em plena greve desrespeita de forma burocrática e autoritária a vontade da categoria expressa democraticamente nas assembléias de base.
A PREFEITA REPRIMIU A GREVE. A CATEGORIA RESISTIU E VENCEU!
O governo de Micarla de Sousa é conservador por várias razões, uma delas é por possuir os genes da subserviência política às oligarquias do RN e à Ditadura Militar, herdados do seu pai (ex- senador Carlos Alberto de Sousa), e neoliberal por apoiar Vilma de Faria e Lula que juntos aplicam contra os trabalhadores esta política econômica do FMI e contra os professores em particular, todas as políticas educacionais neoliberais do Banco Mundial.
Um governo com estas características só poderia tratar a greve com mentiras, ameaças e repressão. No primeiro dia o Secretário de Educação Elias Nunes ocupou a imprensa para enganar pais, alunos e população dizendo que somente cinco escolas estavam em greve. A firmeza dos professores e um número elevado de escolas vazias, fez a imprensa desmentir o Secretário.
Ao perceber que não conseguia desmontar a greve com essas medidas, o Secretário iniciou via mídia uma campanha de desmoralização dos professores diante da sociedade, responsabilizando-os pelo fato dos alunos estarem sem aula. Não surtiu efeito e os professores continuaram em greve. Desesperados, Secretário e Prefeita tentaram mais um ataque. Recorreram ao Poder Judiciário a ILEGALIDADE da greve. Não foi novidade. A Justiça, através do juiz Cícero Martins reconheceu que a greve era abusiva, decretou sua ilegalidade e sentenciou que os professores deveriam retornar às salas de aula imediatamente, sob pena, caso não obedecessem, do SINTE pagar multa diária de R$ 5.000,00. Mas, o referido juiz não autorizou o Secretário e a Prefeita descontarem os dias parados por reconhecer que os professores exerciam o legítimo direito de greve assegurado na Constituição Federal. Diante desses fatos, os professores em assembléia no dia 23 de março mais uma vez resistiram. Mas desta vez de forma inédita porque pela primeira vez na história de suas lutas aprovaram a continuidade de uma greve que ao mesmo tempo em que é atacada com a ameaça dos professores não receberem os salários, também é atacada com ilegalidade, retorno imediato ao trabalho e multa ao SINTE decretados pela Justiça.
O APRENDIZADO DA GREVE: A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA EM OPOSIÇÃO À DIREÇÃO DO SINDICATO.
Estamos em uma conjuntura de crise econômica mundial, portanto, adversa aos trabalhadores, tanto do ponto de vista econômico como de organização política. Neste contexto de crise do capitalismo a burocratização no movimento sindical se expressa com força através de um alto grau de comprometimento da maioria das direções dos sindicatos e das Centrais com os governos. Comprova-se com isto, um grande número de sindicatos completamente estatizados, ou seja, são defensores dos governos, dos patrões e de suas políticas no interior das categorias. Citamos como exemplo a CUT, Força Sindical, CTB e CGT. No caso da greve dos professores de Natal, SINTE, CNTE, CUT e CTB devem ser citadas porque, declaram-se publicamente apoiadores dos governos Lula, Vilma de Faria e até recentemente de Carlos Eduardo.
Porém, apesar da conjuntura adversa e das direções governistas dessas entidades sindicais, nossa greve, deu um salto na consciência dos professores do município. As experiências nas lutas transformaram a insatisfação e a desconfiança na direção do SINTE em Oposição. É verdadeiro afirmar que não há mais somente uma Oposição ao SINTE. Este movimento tornou-se muito mais amplo. Agora é uma grande massa de trabalhadores que se organiza e faz Oposição sistemática à Direção do SINTE que é composta pela CUT e CTB.
A contradição, elemento constitutivo da dialética, no caso da greve dos professores de Natal, foi a ampliação e fortalecimento do sentimento de descrédito na Direção do nosso sindicato. Os professores demonstraram na prática que não dependem mais desta Direção para organizar suas lutas e que qualquer conquista, por menor que possa ser, a partir deste momento, só acontecerá quando a Burocracia governista da CUT e CTB que dirige o SINTE for derrotada completamente.
Os professores deram exemplos práticos. Na medida em que a Direção do SINTE se negava a encaminhar inúmeras atividades aprovadas, vários professores nos locais de trabalho demonstraram iniciativa organizando atividades com as comunidades que eram verdadeiras lições de luta.
Queremos convidar a todos que se reivindicam Oposição à Direção do SINTE a fortalecer a Oposição Unificada e construirmos uma grande mobilização nas escolas e em outros locais de trabalho para que possamos eleger uma Direção combativa, independente e de luta para o sindicato, já que a eleição se aproxima. Nesse sentido, assim como na greve foi preciso construir um forte movimento de resistência na base da categoria contra a Direção governista do SINTE, também na eleição será preciso que a categoria construa um amplo e forte movimento de apoio à Oposição Unificada para impedir, inclusive, as fraudes eleitorais muito comuns na eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação.
OPOSIÇÃO UNIFICADA
INFORME-DE E PARTICIPE DO SEMINÁRIO DA OPOSIÇÃO UNIFICADA NO DIA 25 DE ABRIL

domingo, 5 de abril de 2009

greve nacional da cnte


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os sindicatos afiliados decidiram, hoje (3), a data e a duração para a greve nacional dos professores da educação básica da rede pública : no dia 24 de abril, os profissionais cruzam os braços por 24 horas. O objetivo é fazer com que a lei 11.738, que institui o piso salarial nacional do magistério, seja implementada nos estados e municípios conforme o texto aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula, em 2008.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

VEJA PROPOSTA DO ESTADO PARA EDUCADORES

GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA
GABINETE DO SECRETÁRIO

PROPOSTA DA GOVERNADORA WILMA DE FARIA AO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
Exercício 2009
D
partir
Publicação e pagamento da Promoção Vertical, com efeito financeiro a de abril/2009.



• Impacto Mensal: R$ 891.671,41
• Impacto Anual: R$ 9.184.215,52
Todos os Professores serão beneficiados.
2) Pagamento das Promoções Horizontais publicadas.
• Impacto Mensal: R$ 241.395,39
• Impacto Anual: R$ 2.486.372,51
Professores Beneficiados - 3.331
3) Promoção Horizontal equivalente a 5% no salário.
• Impacto Mensal: R$ 1.048.060,76
• Impacto Anual: R$ 6.602.278,56
Todos os Professores serão Beneficiados- 08/09
4) Antecipação do Piso Salarial Profissional Nacional de 2010 para 2009.(Tabela Remuneratóría anexa).

• Impacto Mensal: R$ 779.837,62
• Impacto Anual: R$ 4.912.977,00
Professores Beneficiados - 4.189 - 08/09
5) Implantação da Carteira Funcional para os servidores do Magistério PúblicoEstadual (professores e servidores), com o apoio da Secretaria de Estado daAdministração e dos Recursos Humanos- SEARH, iniciando pelos servidoresresidentes em Natal.

Impacto financeiro na folha de pagamento do Magistério no ano de 2009: R$ 23.185.843,59
Exercício 2010


ESPECIFICAÇÃO
VALOR MENSAL
JAN-DEZ+ 13° +1/3 FÉRIAS
Promoção Vertical
891.671,41
11.859.229,33
Promoção Horizontal
241.395,39
3.210.562,58
Promoção Horizontal p/ todos os professores equivalente a 5%
1.048.060,76
13.939.207,88
Pagamento do Piso Salarial (remuneratório)
779.837,62
10.371.840,00
Dívida Promoção Horizontal
-
4.966.028,91
TOTAL
2.960.965,18
44.346.868,70
Obs.: O custo acumulado da Proposta nos anos de 2009 e 2010 é de R$ 67.532.712,29.

GREVE NO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE

A greve dos professores de São Vicente

O prefeito de São Vicente, Dr. Bezerra (PSB), após publicar em toda mídia impressa e sair bem com a notícia de que pagaria o piso salarial dos professores, agora se vê numa situação totalmente adversa a que ele havia publicado.Os professores daquele município estão reivindicando que o mesmo aplique o que está escrito na Lei e pague o que de fato é de direito aos professores, pois o mesmo, desde 1º de janeiro, data que deveria ter sido colocado em prática o piso salarial não pagou 1 centavo se quer do que é imposto na Lei. O que é mais interessante nisso tudo, é que o mesmo afirma categoricamente que não tem dinheiro, mas está criando vários cargos na prefeitura.O SINTE está apoiando os professores nesta luta e tenta conseguir com o prefeito pelo menos um acordo visto que a situação nos municípios não está fácil só que nem assim o prefeito se volta à classe.Após marcar um encontro na semana passada com à classe e não comparecer, essa semana ele resolveu receber uma comissão que representa os professores e o SINTE para a discutir o assunto, só que mais uma vez nada foi feito. Ele não aceita de forma alguma negociar com a classe e disse em alto e bom tom: "Se a justiça exigir que eu pago, eu pagarei, mas enquanto isso não acontecer minha decisão é a de não pagar." Um dos representantes do SINTE também disse nessa oportunidade: "Eu já estive presente em várias negociações, mas nunca vi uma situação onde o gestor não mostra se quer uma contra-prosposta”.A classe dos professores, através de sua comissão, irá procurar a Promotoria para que se faça uma intervenção, já que o mesmo disse que só aplicaria caso viesse uma ordem judicial. Então esses profissionais irão entrar com uma ação mostrando os dados que tem em mãos mostrando que o prefeito tem condições de arcar com o que é exigido pela classe.
( VALE DIZER QUE A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DESTE MUNICÍPIO É DO PT)
Wesclei BrunoProfessor da rede municipal de São Vicente/RN

conselho nacional de educação

O Conselho Nacional de Educação aprovou nesta quinta-feira (2) uma norma que fixa em 10% o limite de professores temporários na rede pública de ensino do país, divulgou a Folha Online. Pelo dispositivo, toda vez que o teto for ultrapassado, é preciso abrir concurso público para contratar efetivos.A norma deve ser confirmada pelo ministro da Educação e determina diretrizes para os planos de carreira dos professores do ensino básico. A princípio, o MEC (Ministério da Educação) diz concordar com diversos pontos, inclusive com o dos temporários.Segundo a Folha, não foi estipulado prazo para a redução dos não-efetivos, mas a medida deve atingir quase todos os Estados.Educadores alegam a má qualidade do ensino, já que os temporários não passaram por uma seleção rigorosa e tendem a não ter continuidade no trabalho.A norma aprovada ontem determina também que a rede pública de ensino nacional deve ter plano de carreira, o que não ocorre na maioria dos municípios, de acordo com o MEC.SERÁ QUE EM CURRAIS NOVOS JÁ PASSAMOS DE 10% DE CONTRATOS DE PROFESSORES NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO?

greve continua


Alex Régis EDUCAÇÃO - Assembleia foi realizada na escola estadual Winston Churchill 03/04/2009 - Tribuna do Norte

A greve dos professores da educação estadual completa um mês sem perspectivas de terminar. Na manhã de ontem 700 professores reunidos na escola Winston Churchill decidiram manter a paralisação devido à proposta do Governo não contemplar os funcionários da educação – como porteiros e merendeiras - nem os docentes aposentados, uma faixa de 50% da categoria ter ficado sem nenhum acréscimo salarial e as gratificações pessoais terem ficado dentro do piso salarial apresentado.
Em assembleia, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) agendou uma nova assembleia dos grevistas para a próxima segunda-feira (6), às 14 horas, no mesmo local.
O ideal, de acordo com a diretora do Sinte, Fátima Cardoso, seria o piso de R$ 1.132,47 para quem cumpre a jornada de 30 horas. A proposta atual coloca somente R$ 950 e insere as gratificações dentro dos salários. “O Governo se distancia e prejudica ainda mais os alunos”, afirma Fátima Cardoso. Ela acrescenta que conforme a lei 11.738, que institui o piso salarial da categoria, este deveria ser corrigido todo mês de janeiro, vinculado ao que determina o MEC.
Na proposta do Governo, 7 mil professores terão promoção vertical, que significa elevar seu grau, o que aumenta sua remuneração. Já a promoção horizontal, em que os professores evoluem de classe de acordo com o tempo de serviço, beneficiará 3.331 docentes.
Fátima Cardoso expõe ainda que o Plano de Cargos, Carreiras e Salários do magistério prevê paridade entre aposentados e ativos, o que não foi levado em conta pelo governo. Diante disso, o Sindicato planeja entrar com uma ação judicial para reivindicar esse direito dos docentes que estão inativos.
Escanteados
O professor aposentado Djanísio Barros disse ter ficado ofendido com a exclusão dos inativos na proposta governamental. “É um desrespeito com o Estatuto do Idoso”, reclamou ele.
Com uma bagagem de 32 anos dedicados às salas de aula, a professora Leonor Santiago se sentiu discriminada. “Os aposentados estão sendo castigados. Outras categorias que se aposentam, como os militares e o judiciário se beneficiam. Por que ficamos de fora?” questiona.
Secretário vai aguardar comunicado do sindicato
O secretário Ruy Pereira, através de sua assessoria, afirmou que está aguardando o documento oficial do Sinte comunicando a continuidade da greve. Após receber o comunicado, ele encaminhará ao comitê gestor do Governo que está tratando da negociação com os grevistas, composto pelo Gabinete Civil, Secretaria Estadual de Planejamento, Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos e Secretaria Estadual de Educação.
Questionada sobre a continuidade da greve dos professores da rede estadual, a governadora Wilma de Faria disse que essa era uma situação inadmissível. “O governo sempre está aberto a dialogar com os professores sobre reajustes salariais, tem cedido no que pode. É inadmissível que professores que venham recebendo tudo nos últimos anos tomem atitudes como essa que prejudicam os alunos da rede pública”, disse.
Estudantes
Realizar o sonho de passar no vestibular de enfermagem na UFRN está mais difícil para Raniele Dias, que tem 17 anos e cursa o terceiro nível na Escola Estadual Atheneu. “Não dá para passar na UFRN sem aula”, conclui a jovem. Ela relata que desde o início do ano letivo tem ido à escola só para gastar vales-transporte, pois não há aula. No Atheneu, que atende apenas alunos de nível médio, só há cinco professores.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

greve continua -aposentados e funcionário estão de fora

O resultado do encontro com a governadora Vilma de Farias foi muito fraco para os professores e pior ainda para os aposentados e funcionários de escola que, de acordo com a proposta apresentada só contempla quem é professor e está na ativa.
Pelo que vejo, a direção do sinte vai defender o final da greve (vejo isso por que eles da direção, estão publicando no blog que eles chamam o blog da greve, que não é nada da greve, é deles, pois só aceitam matéria ou comentário lá se for elogiando) o que é uma crueldade para com os aposentados e os funcionários de escolas, além disso o que está sendo divulgado como conquista no referido blog não está correto é apenas para embelezar a categoria e esta própria defender o final da greve.
Depois informarei direitinho como ficará isso nos nossos salários. Só antecipo que mais uma vez o aposentado e funcionário de escola vão ficar de fora.

um grande abraço
Gabriel - Sinte - Regional de Umarizal
Proposta excludente faz greve continuar

Acabou há pouco a assembleia dos Trabalhadores em Educação do Estado, que decidiu pela continuidade da paralisação. Após analisar e discutir as propostas - por quase quatro horas - os grevistas concluíram que o que foi proposto não contempla 45% dos professores, além de excluir a totalidade dos servidores das escolas e aposentados.

Outra assembléia ficou marcada para a próxima segunda-feira, dia 6, às 14h, na Escola Estadual Winston Churcill. Até lá a direção do Sinte-RN irá buscar as lideranças políticas que possam fazer intermediações junto ao Governo do Estado visando à inclusão das categorias que não foram contempladas.
Escrito por Ass. de comunicação - Sinte-RN às 12h16.


01/04/2009

Vale a pena lutar: resistência da categoria
já soma conquistas significativas
A audiência com a governadora rendeu menos que o esperado. Contudo, o pouco que foi oferecido se somou ao que já havia sido conquistado do início da greve para cá. Do dia 02 de março até agora, a determinação da categoria conseguiu alguns avanços que serão analisados na assembléia desta quinta-feira. Veja um resumo:
1 – PISO I
O valor integral do Piso Nacional que seria pago em 2010, foi antecipado para agosto deste ano;
2 – PISO II
Os professores da letra A até a letra F terão reajustes salariais para atingir o valor do piso. A letra A e a B terá um reajuste de 14,93%. Esse valor vai decrescendo até a letra F.
A partir da letra G o governo deixa de dar acréscimo e vai incorporando, progressivamente, o quinquênio para completar a tabela remuneratória do Plano de Carreira;
3 – PROMOÇÃO HORIZONTAL
Os 3.331 professores que estão com as promoções horizontais atrasadas terão o reajuste entre 10% a 40%, dependendo tempo do atraso.
4 - PROMOÇÃO VERTICAL
Serão beneficiados 7mil professores. Os que hoje são do nível médio, letra A, vão ter um aumento de 40% em sua remuneração, quando passarem para o nível superior.
Alguns que são do nível médio, letra A e vão para especialização vão ter aumento salarial de 50%.
Desses 7 mil, alguns ficarão com 5% de reajuste. Em agosto, com a promoção de mais uma letra para 18.298 professores, eles terão acrescido mais 5%. Assim, a promoção vertical, na pior das hipóteses, deverá render 10% de reajuste este ano.



quarta-feira, 1 de abril de 2009

CNTE



Esta será uma semana de atividades importantes para todos os profissionais de Educação. Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas afiliadas nos estados convocam a categoria a participar de todas as mobilizações organizadas em defesa do Piso Salarial do Magistério. Na próxima quinta-feira, 02, às 14h, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) será realizado um grande ato público para exigir a publicação do acórdão referente à liminar concedida à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4167, o julgamento do mérito da ação movida pelos governadores considerados “Inimigos da Educação” contra a Lei 11.738/08 e o cumprimento da Lei do Piso.

No mesmo dia, às 9 horas, no Plenário 10 da Câmara, a Comissão de Educação e Cultura realiza audiência pública para analisar a implementação do piso no Brasil. Representantes da CNTE, dos sindicatos filiados e parlamentares federais e estaduais que compõem a Frente que defende o piso já confirmaram a participação, sendo importante a presença de um grande número de pessoas à reunião. Às 10 horas, também em Brasília, o Conselho Nacional de Educação se reúne para votar as diretrizes nacionais de carreira - outra bandeira de luta da CNTE. E mais uma vez precisamos do apoio da categoria para acompanhar a votação.
O piso também será o centro das discussões da 10ª Semana Nacional de Educação que a CNTE e suas afiliadas promovem entre os dias 20 e 24 deste mês para debater assuntos importantes da política educacional. Durante as conferências escolares a comunidade escolar e a sociedade em geral se unem para apresentar propostas visando a construção de novas relações sociais na escola e de políticas públicas que garantam a plena cidadania.
Também estarão na pauta outros temas como a Crise Econômica Mundial, o Projeto Político Pedagógico, Gestão Democrática, Currículo, Carreira, Formação e Valorização dos Profissionais da Educação, Financiamento e Fundeb e Direito à Educação Pública.

assembleia do dia 31/04/09



Assembléia decide continuar a greve
A greve continua. Em assembléia realizada na tarde de hoje, os trabalhadores em educação decidiram enfrentar as ameaças do governo Vilma de Faria e continuar em greve.
A reunião convocada pelo secretário Ruy Pereira não rendeu nenhum avanço. O representante do governo queria apenas apresentar um proposta que não havia sido sequer analisada pela Governadora.
Pela idéia da comissão governamental encarregada de tratar da greve, a integralidade do piso salarial de R$ 712,56, prevista para janeiro do ano que vem, seria antecipada para agosto.
Pelos cálculos do Secretário seriam beneficiados mais 1.034 professores além da proposta original. Todo o restante ficaria de fora. A assembléia rechaçou a proposta.
foto: Lenilton Lima

audiência com a governadora

Governadora Vilma de Faria vai receber o SINTE-RN amanhã
A Governadora Vilma de Faria vai receber o Sinte-RN em audiência, amanhã, às 12:30. A conversa foi mediada pela deputada Fátima Bezerra. Segundo a coordenadora do Sinte-RN, professora Fátima Cardoso a audiência com a governadora é uma das expectativas dos representantes dos trabalhadores em educação. Os sindicalistas apostam na negociação direta como método mais eficaz de se chegar a um consenso que ponha fim ao movimento grevista. Vamos fortalecer a luta que venceremos essa batalha!